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Estudo microbiológico de fezes de diferentes linhagens de camundongos, do biotério e das luvas dos funcionários que manipulam os animais e pesquisa dos fatores de virulência das estirpes de E. coli isoladas nestes sítios

Processo: 05/56146-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2005
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Nilson Roberti Benites
Beneficiário:Nilson Roberti Benites
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia  Escherichia coli  Fatores de virulência  Microbiota  Camundongos  Fezes 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camundongos | Epidemiologia | Escherichia Coli | Fatores De Virulencia | Fezes | Microbiota

Resumo

Os camundongos têm sido amplamente utilizados na experimentação desde o século XVII, devendo sua qualidade microbiológica ser pesquisada e mantida, visando evitar que eles adoeçam ou morram no decorrer do experimento, não transmitam zoonoses para aqueles que os manipulam e para que os resultados apresentados no experimento sejam confiáveis. A Escherichia coli faz parte da microbiota entérica dos mamíferos e aves, podendo algumas linhagens causar infecções extra intestinais ou intestinais. As estirpes patogênicas de E. coli podem apresentar diferentes fatores de virulência, podendo ser citadas as endotoxinas, adesinas, enterotoxinas, toxinas shiga-símile (verotoxina), fator citotóxico necrosante (cnf), as hemolisinas, o fator de resistência aos antimicrobianos e os sideróforos. Este trabalho tem como objetivos: proceder ao estudo microbiológico de fezes das linhagens de camundongos BALB/c, C57B16, MDX e C3H/HePas, verificando se existem diferenças entre elas; pesquisar os agentes presentes no biotério em que estes animais são mantidos; identificar os agentes presentes nas mãos dos funcionários que manipulam os animais; avaliar a susceptibilidade "in vitro" de estirpes de Escherichia coli isoladas frente aos antimicrobianos; pesquisar os fatores de virulência das linhagens de Escherichia coli isoladas das fezes e investigar se existem diferenças destes entre as linhagens estudadas; avaliar a variabilidade genética das estirpes de Escherichia coli isoladas a partir das fezes dos animais bem como do ambiente onde os mesmos são mantidos, e das luvas dos funcionários. Os camundongos serão necropsiados, coletando-se uma pequena quantidade de seu conteúdo fecal que será semeado nos meios de cultura BHI, ágar sangue de carneiro 5%, ágar MacConkey e ágar Saboraud dextrose. As bactérias e fungos que crescerem nesses meios serão identificados, realizando-se também a PCR e o teste de susceptibilidade in vitro frente a antimicrobianos com as estirpes de Escherichia coli isoladas, verificando-se a existência de fatores de virulência. Proceder-se-á a correlação de dados epidemiológicos e genotípicos utilizando-se a PFGE. Na análise estatística, como medida de similaridade, será utilizado o coeficiente de Jaccard e como método de agrupamento, o "Unweighted Pair-Group Method Using Arithmetic Averages" (UPGMA). (AU)

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