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Comportamento ambiental do polietilenoglicol em solos brasileiros

Processo: 05/60071-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2008
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Jussara Borges Regitano
Beneficiário:Jussara Borges Regitano
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Nutrição animal  Degradação do solo  Resíduos agroindustriais  Polietilenoglicóis 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Degradacao | Mobilidade | Nutricao | Polietilenoglicol | Retencao | Tenino

Resumo

O Brasil apresenta excelentes condições para a exploração de ruminantes em pastagens, no entanto, em determinados períodos do ano, o material herbáceo remanescente é drasticamente reduzido, restando para os animais apenas a biomassa das árvores e arbustos, sendo que pouco se sabe acerca do valor nutritivo e manejo dessas forrageiras, o que tem levado à não utilização racional de muitas espécies de valor forrageiro. Mesmo assim, resíduos e subprodutos agro-industriais vêm sendo cada vez mais utilizados na alimentação animal como fontes alternativas de nutrientes, visando maximizar a produção animal com um baixo custo. Geralmente, esses resíduos agro-industriais, são compostos por fatores não nutricionais, principalmente taninos. A quantidade de taninos presente nesses alimentos varia consideravelmente, e seus efeitos nos animais podem ser benéficos ou causarem toxicidade e morte. Embora esses materiais volumosos sejam pobres em nutrientes, eles podem suprir, pelo menos em parte, as necessidades energéticas dos animais, se previamente tratados e melhorados para este fim, uma vez que os taninos possuem habilidade de ligarem-se às proteínas em solução aquosa, formando complexos. Para tal, o tratamento químico pode ser uma boa alternativa, sendo sua finalidade básica romper a ligação entre o tanino e a proteína, fazendo com que o primeiro, indigesto, seja expulso do trato gastrintestinal. Dentre alguns tratamentos, têm-se a utilização do polietilenoglicol (PEG). O PEG tem alta afinidade com taninos, tornando-os inertes pela formação de complexos tanino-PEG. Portanto, o PEG tem sido usado para minimizar os efeitos adversos dos taninos em fermentação de rúmen e melhorar a performance de animais com dietas ricas em taninos. Pesquisas mostram que quase 100% do PEG fornecido aos animais é excretado nas fezes, demonstrando então que o complexo PEG-tanino deve finalizar no solo. No entanto, pouco ou nada se sabe sobre o destino do PEG no ambiente, sendo que não foram encontrados na literatura estudos de monitoramento de águas subterrâneas e superficiais, e nem mesmo estudos de impacto ambiental. Neste contexto, este projeto se insere na busca sobre o destino do PEG no ambiente, buscando informações sobre sua mobilidade, degradação e sorção em solos, utilizando técnicas radiométricas (14C-PEG). (AU)

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