Dissecacao cadaverica para analise histologica da parece medial do seio cavernoso.

• Processo: 06/55679-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2008
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Rubens Vuono de Brito Neto
• Beneficiário: Rubens Vuono de Brito Neto
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Neurocirurgia Seio cavernoso
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adenoma De Hipofise | Anatomia Microcirurgica | Base De Cranio | Neurocirurgia | Seio Cavernoso

Resumo

Embora a anatomia do seio cavernoso já tenha sido bem descrita, apenas alguns poucos relatos referem à parede medial do seio cavernoso, a qual constitui não somente o limite medial do seio cavernoso como também a parede lateral da sela turca ou fossa hipofisial. Apesar de alguns relatos recentes sugerirem que a parede medial do seio cavernoso não existe e que a cápsula da hipófise é a estrutura que separa a glândula do seio cavernoso, a natureza da parede medial do seio cavernoso ou seu limite medial assume grande importância na determinação da direção de crescimento dos adenomas de hipófise e no planejamento das cirurgias destes tumores, uma vez que eles freqüentemente se estendem para além dos limites da sela turca, invadindo o interior do seio cavernoso. Em estudo prévio realizado pelo autor, a descrição anatômica da parede medial do seio cavernoso foi pormenorizadamente realizada. A sua existência foi anatomicamente comprovada através da dissecção de espécimes humanos preparados segundo a metodologia que se segue. Foi identificado que a parede medial é, provavelmente, constituída por apenas uma camada de dura-máter. Entretanto, a natureza histológica da parede medial continua indefinida. OBJETIVOS: 1. Identificar a natureza histológica da parede medial do seio cavernoso (meníngea ou periostal); 2. Elaborar material didático para o ensino tridimensional da neuroanatomia; 3. Consolidar a metodologia de preparo e dissecção dos espécimes humanos no meio acadêmico. MATERIAL E MÉTODO: Cinco espécimes humanos serão dissecados no Laboratório da Disciplina de Otorrinolaringologia do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, após preparo dos espécimes com injeção de silicone colorido nas artérias e 3 cavernoso será identificada, isolada e removida para realização de análise (AU)