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Plasticidade fenotípica em caracteres fisiológicos: análise integrativa da capacidade termogênica em 3 espécies de morcegos frugívoros

Processo: 07/50642-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Ariovaldo Pereira da Cruz-Neto
Beneficiário:Ariovaldo Pereira da Cruz-Neto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Morcegos  Termogênese 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Capacidade Termogenica | Dieta | Energetica | Metabolismo | Morcegos | Temperatura

Resumo

A flexibilidade fenotípica é usualmente analisada dentro dos paradigmas da aclimatação e aclimatização, e é considerada como uma das possíveis soluções para problemas de adaptação a ambientes heterogêneos. Em mamíferos eutérios, os ajustes na capacidade termogênica (definida como a taxa metabólica máxima associada a termoregulação - TMMt) constituem um dos principais mecanismos para a manutenção de uma condição endotérmica-homeotérmica em resposta à variações temporais na temperatura ambiental. Nestes animais, a capacidade termogênica é derivada do calor proveniente do metabolismo basal e mecanismos de termogênese por tremor (TT) e sem tremor (TST). Portanto, alterações em qualquer uma destas variáveis pode ocasionar flexibilidade na TMMt. Estas alterações reversíveis ocorrem à nível organísmico, mas envolvem modificações morfológicas e estruturais que ocorrem em diferentes níveis de organização. Desta forma, uma abordagem integrativa é necessária se quisermos analisar os processos e mecanismos, além do papel adaptativo, associado à flexibilidade fenotípica na TMMt. O presente projeto usará esta abordagem para analisar os ajustes na TMB, TST e TT de morcegos frugívoros, e os mecanismos subjacentes (massa e atividade enzimática de órgãos) em resposta a sazonalidade climática. A termolabilidade apresentada pelos morcegos está bem documentada, mas estes estudos são incompletos e, devido a problemas metodológicos, contraditórios. Ao utilizar morcegos como modelo, este projeto poderá analisar de forma direta, livre dos vieses experimentais descritos acima, a real capacidade destes mamíferos em ajustar sua capacidade termogênica em um contexto natural e, assim, fornecer uma base mais sólida sobre o papel da modulação termoregulatória na adaptação deste grupo a ambientes temporalmente heterogêneos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ALMEIDA, MARIA CAMILA; CRUZ-NETO, ARIOVALDO P.. Thermogenic capacity of three species of fruit-eating phyllostomid bats. Journal of Thermal Biology, v. 36, n. 4, p. 225-231, . (07/50642-8, 06/59107-5)