A formação da comunidade Unespiana: entre a fragmentação e a integração, estudo da busca da identidade de uma universidade pública paulista na palavra de seus próprios integrantes: um estudo de história oral

• Processo: 07/50978-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Anna Maria Martinez Correa
• Beneficiário: Anna Maria Martinez Correa
• Instituição Sede: Centro de Documentação e Memória (CEDEM). Reitoria. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): História oral Universidade pública Memórias Instituições acadêmicas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Historia Oral | Identidade | Representacao | Unesp Memoria | Universidade

Resumo

O objetivo da presente pesquisa consiste em analisar o processo de formação da comunidade acadêmica na UNESP no quadro das origens históricas da Universidade. Trata-se de acompanhar a linha evolutiva de uma comunidade na busca de sua identidade, deparando-se constantemente com situações de fragmentação e de formas de ação coletiva. Não se trata de considerar de maneira crítica o formato fragmentado da UNESP, mas antes, buscar nele suas ações positivas, como responsáveis por um perfil original, característico dessa universidade. Por outro lado, considerando que um dos aspectos mais notáveis da vivência universitária reside na convivência de suas partes, num convívio acadêmico comum, numa aproximação de interesses para uma ação coletiva enfim, o que se busca é saber como a comunidade universitária tem conciliado essas exigências com uma estrutura fragmentada com a qual se depara a UNESP a partir de sua criação em 1976. Aos fatores desagregadores devem ser somados seus opostos, como a busca de uma atuação política comum, de formas de administração com base em representações coletivas e com uma 'atuação acadêmica, significando produção científica tendo em vista objetivos comuns. Toda essa vivência deverá ser entendida no relacionamento orgânico com o ambiente social de sua atuação, sua identificação com o interior paulista, mais um fator para sua identificação. Ainda é preciso considerar que essa formação segue uma linha evolutiva sinuosa, cheia de percalços, com momentos diferenciados de ruptura e de busca de novas experiências tanto por questões internas como em razão da própria história da sociedade da qual faz parte. O acompanhamento dessa história deverá ser feito a partir do relato de experiências, de vivências da própria universidade, com personagens criadores de tais situações levando-se em conta os diferentes momentos vividos. (AU)