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Avaliacao do estresse oxidativo eritrocitario em felinos com linfoma.

Processo: 07/55942-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Sílvia Regina Ricci Lucas
Beneficiário:Sílvia Regina Ricci Lucas
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Radicais livres  Estresse oxidativo  Felidae  Anemia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anemia | Estado Antioxidante | Estresse Oxidativo | Felinos | Linfom | Radicais Livres

Resumo

Linfomas são as neoplasias hematopoiéticas mais comumente diagnosticadas em felinos domésticos. Embora na maioria dos casos, sua etiologia seja desconhecida, a alta prevalência se deve, na maior parte das vezes, à sua associação ao virus da Leucemia Felina (FeLV). Os linfomas também têm sido demonstrados em felinos apresentando infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV). A neoplasia surge a partir da transformação neoplásica e da proliferação de células linfóides em órgãos sólidos ou de forma extranodal (nasal, sistema nervoso central, ocular e cutâneo). As formas mediastinal e alimentar constituem as mais comuns do linfoma em gatos. São neoplasias sensíveis à quimioterapia e o prognóstico está relacionado à resposta terapêutica e a presença de síndromes paraneoplásicas. A anemia, considerada a mais freqüente dentre essas síndromes apresenta alta incidência tanto em felinos quanto em cães e humanos com linfoma. Com a progressão tumoral, alterações metabólicas levam a um aumento de radicais livres, gerando distúrbios de estresse oxidativo nos eritrócitos, o que pode resultar em hemólise. As células são protegidas por enzimas antioxidantes dos efeitos tóxicos das altas concentrações de oxigênio reativo gerado durante o metabolismo celular. Mesmo as células tumorais geram radicais livres. Foi demonstrado que os níveis de enzimas antioxidantes estão reduzidos em animais e humanos com câncer. Essa resposta é correlacionada com alterações nas concentrações de glutationa reduzida e na atividade de glutationa associada a enzimas. O presente estudo tem como objetivos determinar as concentrações eritrocitárias de glutationa reduzida e as atividades das enzimas antioxidantes eritrocitárias glutationa redutase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase, além de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e o estado antioxidante total, em gatos hígidos e naqueles com linfoma, para avaliar se existem alterações nesses mecanismos que possam, potencialmente, levar ao desenvolvimento da anemia associada a essa neoplasia. (AU)

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