Resposta imune celular na lagochilascariase experimental em camundongos C57BL/6 e BALB/c

• Processo: 07/56089-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Mônica Spadafora Ferreira
• Beneficiário: Mônica Spadafora Ferreira
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 08/11586-8 - Treinamento em técnicas de imunologia celular e manipulação de camundongos no modelo da parasitose experimental causada pelo Lagochilascaris minor, BP.TT; 08/04274-0 - Treinamento em técnicas de imunologia celular e manipulação de camudongos no modelo da parasitose experimental causada pelo Lagochilascaris minor, BP.TT
• Assunto(s): Doenças parasitárias Lagoquilascaríase Lagochilascaris minor Interações hospedeiro-parasita Resposta imune Camundongos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Helminto | Lagochilascariase | Lagochilascaris Minor | Parasitose Experimental | Resposta Imune Celular

Resumo

A lagochilascaríase é uma parasitose causada por helmintos do gênero Lagochilascaris, que em humanos, tem uma evolução clínica lenta com aparecimento de nódulos principalmente na região cervical com drenagem de material purulento e detecção do parasito. A localização das lesões direciona a gravidade da doença, sendo relatados quadros de sinusite, otite supurativa, síndrome convulsiva até casos fatais de encefalopatia. O Brasil concentra o maior número de casos da infecção humana, tendo aumentado a casuística nas últimas décadas na região Amazônica, especialmente no Pará. A espécie Lagochilascaris minor tem sido descrita como agente etiológico da lagochilascaríase no homem. Pouco se sabe a respeito da biologia desse parasito e o modelo experimental em camundongos tem sido utilizado no estudo do ciclo evolutivo do parasita. Estudos anteriores do nosso grupo mostraram que camundongos C57BL/6 apresentaram maior número de larvas encistadas em nódulos subcutâneos e lesões granulomatosas mais intensas quando comparados com BALB/c, sugerindo uma maior susceptibilidade à infecção por L. minor. No entanto, nada se sabe a respeito da resposta imune do hospedeiro ao parasita. O presente estudo tem como objetivo avaliar a resposta imune celular de camundongos BALB/c e C57BL/6 na infecção experimental por L. minor, através da análise da resposta proliferativa e produção de citocinas de células esplênicas frente a antígenos do parasita, bem como a caracterização imunofenotípica das células e análise in situ de marcadores celulares e citocinas em diferentes tecidos. A caracterização da resposta imune à infecção pelo L. minor certamente contribuirá para uma maior compreensão da patogênese da doença e a busca de novas abordagens terapêuticas. (AU)