Busca avançada
Ano de início
Entree

Democracia e nacionalismo: a esquerda policial em São Paulo (1935-1964)

Processo: 10/05526-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2010
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Estado e Governo
Pesquisador responsável:Paulo Ribeiro Rodrigues da Cunha
Beneficiário:Paulo Ribeiro Rodrigues da Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Polícia política  Polícia militar  Ideologia política  Nacionalismo  Democracia  Partido Comunista Brasileiro  Força pública 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antimil | Democracia | Esquerda policial | Força Pública e Guarda Civil | Nacionalismo | Partido Comunista Brasileiro | Política e Polícia Militar

Resumo

O projeto propõe levantar a intervenção do Partido Comunista Brasileiro (PCB), através de seu setor militar - Antimil - nas instituições policiais de São Paulo, nomeadamente Força Pública e Guarda Civil no período de 1935 a 1964. Ao contrário das Forças Armadas, há alguns estudos sobre a presença da esquerda, e mesmo sobre a intervenção dos comunistas; quanto à sua presença entre os policiais, há somente apontamentos, embora significativos. Consta que a organização do Antimil nas Pms paulistas surgiu nos anos 30, tendo como marco de intervenção contra os integralistas a Batalha da Praça da Sé. Posteriormente, temos sua desarticulação em face da repressão pós 35. Todavia, há um aspecto que merece ser ressaltado e que foi um diferencial entre os militares, inclusos neles os policiais. O Setor Militar, bem como política que influenciou o PCB nesta primeira fase, foi influenciado pela Internacional Comunista - IC. Porém, após, até 1938, particularmente com os sucessivos fracassos de muitos movimentos insurrecionais pelo mundo, se elaborou uma nova política no Brasil, União Nacional, política especialmente significativa que antecede a II Guerra mundial. Embora esta política tivesse algumas reelaborações face à conjuntura, e, mesmo as vicissitudes do PCB ao longo daqueles anos, a hipótese central que norteará a investigação é que, entre os militares e policiais, prevaleceu esta política até 1964 e que esta reflexão norteou seus membros quanto à valorização da democracia bem como a questão nacional. E nos anos 50 até 1964, esta política União Nacional ganharia centralidade maior entre os militares (particularmente depois das lições da quartelada de 35), na medida em que a agenda nacionalista foi igualmente influenciada pelo debate de um projeto de nação, e nele, os policiais paulistas incorporaram esta reflexão junto com outros atores, especialmente face à questão democrática, que se expressaria entre eles nas várias organizações de classe que surgiram no período. Por fim, a esquerda comunista veio a se constituir na terceira força política entre os policiais paulistas e a única que os aglutinava sob um único projeto de intervenção. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)