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Avaliação de resíduos de formulações de glyphosate na soja (Glycine max (L.) Merril) tolerante a este herbicida através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)

Processo: 07/05409-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Valdemar Luiz Tornisielo
Beneficiário:Valdemar Luiz Tornisielo
Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Fitoalexinas  Agrotóxicos  Segurança alimentar  Alimentos transgênicos  Soja 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agrotóxicos | segurança alimentar | Soja Transgênica | Resíduos de Pesticidas

Resumo

A liberação do uso da soja transgênica tolerante ao glyphosate (STG) no Brasil gerou uma ampla discussão científica sobre o acúmulo de resíduos do herbicida glyphosate nos grãos de soja. A polêmica está sendo reforçada por análises realizadas em amostras coletadas na safra 2005/2006, que apresentam valores próximos a 10 mg kg-1, atual limite máximo de resíduos (LMR). A segurança alimentar humana é a principal justificativa para a identificação e a quantificação de resíduos de glyphosate nos grãos desta oleaginosa, devido ao consumo em larga escala de produtos derivados de soja pela população brasileira e por programas governamentais para aumentar a demanda de soja in natura e fornecer proteínas através da oferta de leite de soja em escolas públicas. Há a necessidade da inclusão de formulações diferenciadas contendo glyphosate nas pesquisas, pois diferentes concentrações do ingrediente ativo e de surfactantes podem resultar em variações nos níveis de resíduos. Este projeto é parte integrante da tese de doutorado de Guilherme Pires D ávila de Almeida. O objetivo do presente trabalho é determinar, com o auxílio da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), a quantidade residual de glyphosate e de seu principal metabólito, ácido aminometilfosfônico (AMPA), nos grãos de cultivar de STG, após a aplicação de formulações diferenciadas em estágios distintos de desenvolvimento da cultura, sob condições de campo. Todas as análises serão realizadas no Laboratório de Ecotoxicologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) em equipamento de CLAE. O desenvolvimento das plantas de soja ocorrerá sob condições de campo durante todo o seu ciclo, aproximadamente 120 dias, na Fazenda Areão, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) em Piracicaba-SP. O experimento será replicado dentro do período preferencial do plantio da cultivar de soja que vier a ser utilizada, porém caso ocorram problemas operacionais, a réplica será realizada no ano seguinte, na mesma época recomendada para o plantio. O delineamento experimental será em parcelas subdivididas em blocos ao acaso: as parcelas serão chamadas de programa herbicida, combinação da dose com a época de aplicação, e as diferentes formulações (tratamentos) serão as subparcelas. Os quatro blocos terão uma das quatro repetições de cada parcela, que serão inteiramente casualizadas. Cada parcela conterá uma das quatro repetições de cada subparcela, também inteiramente casualizadas. Em cada parcela, haverá uma subparcela controle que não receberá aplicação. Todos os dados serão submetidos à ANOVA, que será processada pelo programa SAS. Os programas herbicidas, formulações e épocas de aplicação serão testados de acordo com todas as interações possíveis. As médias dos tratamentos, quando o teste F for significativo, serão comparadas pelo teste de Tukey, no nível de 5% de significância. Todos os tratamentos terão como referência as maiores doses para a formulação Roundup Ready (Monsanto do Brasil Ltda.) recomendadas para aplicação única ou seqüencial na bula aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tratamentos: controle (sem aplicação) e formulações Rodeo, Roundup Original, Roundup WG e Roundup Ready; doses e épocas de aplicação: 1,2 kg ha-1 de equivalente ácido (e.a.) aos 20 dias após a emergência (dae); aplicação única de 1,2 kg ha-1 e.a. aos 30 dae; aplicação de 0,96 kg ha-1 e.a. aos 20 dae com aplicação seqüencial de 0,72 kg ha-1 e.a. aos 35 dae; aplicação de 0,96 kg ha-1 e.a. aos 30 dae com aplicação seqüencial de 0,72 kg ha-1 e.a. aos 45 dae. (AU)

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