Avaliação microbiológica do efeito da umidade e da temperatura no local de armazenamento de materiais autoclavados em diferentes embalagens

• Processo: 09/09140-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Médico-cirúrgica
• Pesquisador responsável: Kazuko Uchikawa Graziano
• Beneficiário: Kazuko Uchikawa Graziano
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Esterilização Embalagens Microbiologia médica Temperatura ambiente Umidade relativa do ar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: armazenamento | Embalagens | Esterilização | Evento relacionado | Temperatura | Umidade Relativa do Ar | Enfermagem em Central de Material e Esterilização

Resumo

Um dos aspectos a ser considerado na manutenção da esterilidade dos artigos diz respeito ao armazenamento. Muitas são as recomendações, oficiais ou não-oficiais, feitas para a temperatura e a umidade relativa do ar (UR) da área de armazenamento, embora sem embasamento teórico ou experimental. Nem todos os hospitais possuem sistema que possibilidade controle da temperatura e da UR e a área onde ficam dispostas as autoclaves é contígua a área de guarda e armazenamento dos materiais esterilizados, liberando calor e vapor constantemente. Considerando ainda que uma das funções das embalagens é manter a esterilidade do conteúdo ainda que sob condições adversas, o impacto das condições relacionadas a temperatura e UR do ambiente merece ser investigado. Lamentavelmente instituições podem ser advertidas por não estarem em conformidade com a temperatura e UR nos parâmetros solicitados. Suscitou-se, então, a dúvida quanto a real importância da temperatura e da UR na contaminação dos artigos armazenados após esterilização em autoclave. Portanto, será realizado este estudo experimental, onde caixas contendo instrumentais cirúrgicos e carreadores de porcelana, serão embaladas em campo de algodão cru, papel crepado, SMS e papel grau cirúrgico, e autoclavadas. Após, as caixas serão contaminadas externa e intencionalmente com Serratia marcescens 10 a sexta e armazenadas em ambiente com temperatura em torno de 35°C e UR em torno de 100%. Serão comparados com um grupo controle que será armazenado em temperatura em torno de 20°C e UR em torno de 50%, conforme recomendações da literatura. Após o período de 1 mês de armazenamento os carreadores serão incubados para verificação da recuperação do microrganismo teste. (AU)