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Tentativa de isolamento do vírus associado à morte súbita dos citros para análise do seu envolvimento na morte das plantas

Processo: 09/04522-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Jorge Alberto Marques Rezende
Beneficiário:Jorge Alberto Marques Rezende
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Vírus de plantas  Morte súbita dos citros  Tristeza cítrica  Citricultura 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diagnose | Postulados de Koch | Produção de antissoro | Virus | Virologia Vegetal

Resumo

A Morte Súbita dos Citros (MSC) foi identificada em 2001, no município de Comendador Gomes, Minas Gerais, e desde então, foi responsável pela perda de 4 milhões de plantas na região sul do Triângulo Mineiro, e no norte e noroeste do estado de São Paulo. É uma doença de combinação copa/porta-enxerto afetando principalmente laranjeira doce sobre limoeiro 'cravo', e que culmina na morte das plantas. Apresenta como principal sintoma o amarelecimento dos tecidos internos da casca do porta-enxerto, na região do floema funcional. Passados oito anos do seu relato, até hoje não se tem conhecimento exato do agente causal e dos possíveis vetores. Sugere-se que, pela forma de distribuição das plantas doentes nos pomares, pelos sintomas da doença e pela associação constante nas plantas afetadas, os possíveis agentes patogênicos sejam o vírus da tristeza dos citros (Citrus tristeza virus - CTV) e um vírus da família Tymoviridae, denominado Citrus Sudden Death associated Virus (CSDaV). Como os dois vírus ocorrem simultaneamente em todas as plantas afetadas, há a necessidade de separá-los para a comprovação dos postulados de Koch. A presente proposta de pesquisa visa a separação desses vírus, por meio de inoculações em plantas indicadoras e a subseqüente reintrodução do CSDaV em plantas cítricas. A disponibilidade do CSDaV isolado, livre de CTV, é essencial para os testes de patogenicidade que indicarão se a doença é causada por esse vírus ou pela ação sinérgica entre ele e o CTV. Também será útil análise de possíveis vetores bem como purificação do vírus e conseqüente produção de anti-soro específico para diagnose da doença. (AU)

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