Avaliação da atividade antitumoral de isoflavonas da soja (Glycine max) biotransformada em cultura de células estrógeno-dependentes.

• Processo: 09/02630-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Análise e Controle de Medicamentos
• Pesquisador responsável: Maria Regina Torqueti
• Beneficiário: Maria Regina Torqueti
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Soja Menopausa Neoplasias mamárias Genisteína
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Câncer de mama | daidzeína | genisteína | isoflavonóides | Menopausa | Soja | Ciências da Saúde - Farmácia

Resumo

Flavonóides são compostos encontrados em diferentes vegetais e apresentam diversos efeitos farmacológicos. Dentre os flavonóides, encontramos um grupo químico denominado fitoestrógenos, assim chamados por possuírem ações que mimetizam o efeito do estrógeno natural sobre as células. A soja (Glycine max), um dos vegetais ricos nos fitoestrógenos daidzeína e genisteína, tem sido apontada pela literatura como terapia alternativa para a menopausa pela atividade estrogênica que apresenta, visto que a terapia estroprogestiva para tratar os sintomas desta fase apresenta muitos efeitos colaterais, dentro deles destacamos o câncer de mama. Os componentes genisteína e daidzeína têm sido apontados como possíveis fármacos para inibição da instalação e desenvolvimento do câncer mamário, além de combater os sintomas indesejáveis da menopausa. O presente estudo visa analisar a possível ação antiestrogênica de um composto de soja biotransformada produzido com tecnologia brasileira na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP, constituído basicamente por genisteína e daidzeína, utilizando células de carcinoma mamário estrógeno-dependentes. O objetivo maior da pesquisa é ter a soja como terapia alternativa contra os efeitos indesejáveis da reposição estroprogestiva prescrita às pacientes em menopausa no tocante ao câncer de mama. Para este objetivo serão dosados: 1) a inibição da aromatase, enzima responsável pela síntese de estrógeno e 2) exposição da fosfatidilserina no folheto externo da membrana plasmática, marcador do processo de apoptose celular. Com este estudo poderemos gerar subsídios para o melhor entendimento da participação da soja como substância antitumoral, investigar melhor o seu efeito na fisiopatologia do carcinoma mamário e prescrição segura para a menopausa. (AU)