Estudo da funcao vascular na sindrome metabolica experimental.

• Processo: 07/59702-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2010
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
• Pesquisador responsável: Maria Helena Catelli de Carvalho
• Beneficiário: Maria Helena Catelli de Carvalho
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Hipertensão Resistência à insulina Ratos endogâmicos SHR Glutamato de sódio Obesidade Síndrome metabólica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Glutamato Monossodico | Hipertensao | Obesidade | Resistencia Insulinica | Shr | Sindrome Metabolica

Resumo

A Síndrome Metabólica é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular, usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina, devendo ser destacada a sua importância do ponto de vista epidemiológico, responsável pelo aumento da mortalidade cardiovascular estimada em 2,5 vezes. A exata definição da Síndrome Metabólica ainda necessita ser melhor estabelecida, mas há uma indicação consensual de que o aumento da pressão arterial, o distúrbio do metabolismo de glicídios e lipídios e a obesidade estão, de forma definitiva, associados ao aumento da morbimortalidade cardiovascular. Desta forma, resistência insulínica e hipertensão arterial estão diretamente relacionadas a esse conjunto de distúrbios metabólicos e parece existir uma correlação direta entre a presença dessas alterações e a disfunção endotelial. Inúmeros modelos de hipertensão arterial têm sido desenvolvidos em animais e um dos modelos mais utilizados é o SHR, que se assemelha à hipertensão essencial humana. O uso do MSG administrado a roedores neonatos tem sido amplamente empregado para a indução tardia de resistência à insulina e obesidade. A administração de MSG durante os primeiros dias de vida promove alterações no desenvolvimento de animais de experimentação devido a alterações neuro-endócrinas e conseqüente distúrbios metabólicos observados na fase adulta. Desta forma, torna-se de grande valia o desenvolvimento de um modelo de que reproduza a síndrome metabólica, i.é, obesidade associada à resistência insulínica, hipertensão e dislipidemia. Pretende-se desenvolver modelo experimental que reproduza tais alterações e avaliar aspectos metabólicos e hemodinâmicos, bem como a função endotelial desse modelo animal. (AU)