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Avaliação da atividade estrogênica das águas do rio Paraíba do Sul, SP

Processo: 09/11501-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Eny Maria Vieira
Beneficiário:Eny Maria Vieira
Instituição Sede: Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Hormônios  Indicadores biológicos  Água 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:água | Atividade estrogênica | Bioindicadores | hormônios | Química Analítica Ambiental

Resumo

De acordo com dados da Cetesb (2007), o índice de coleta dos efluentes domésticos da Bacia do Paraíba, em seu trecho paulista, é de 89%, mas apenas 37% desse efluente recebem tratamento. Os contaminantes presentes no efluente doméstico podem ser definidos como xenobióticos e podem ter origem natural ou antropogênica. Algumas dessas substâncias são classificadas como desreguladores endócrinos e possuem efeito estrogênico. Os desreguladores endócrinos são encontrados em efluentes domésticos, eles podem ser hormônios naturais ou sintéticos, (17 ²-estradiol, levonorgestrel; 17 ±-etinilestradiol). Em estudos realizados em diversos países foram detectados estrogênios naturais (17 ²-estradiol)) e sintéticos (17 ±-etinilestradiol e levonorgestrel) em efluentes de estações de tratamento de esgoto doméstico. Este estudo tem como objetivo avaliar a atividade estrogênica das águas do rio do Paraíba do Sul, no município de Pindamonhangaba no Estado de São Paulo, por meio de estudos que utilizam biomarcadores específicos de processos de feminização. Serão utilizados para este estudo peixes. A cromatografia liquida de alta eficácia será empregada como técnica analítica para a quantificação dos hormônios em estudo. Para a análise do processo de feminização a técnica empregada será a de Elisa (quantificação de VTG) e a verificação da atividade da aromatase P450 através da quantificação de estrona e androstenediona nas gônadas dos peixes e determinar as atividades de EROD e de ECOD. Com base nos resultados obtidos nos estudos dos biomarcadores, pode-se alertar o poder público dos riscos inerentes a estas constatações e promover a discussão sobre a necessidade de modificação do sistema de tratamento dos efluentes domésticos dos municípios, que seja capaz de eliminar estas substâncias. (AU)

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