Evolução de caracteres florais em Hippeastrum herb. (Amaryllidaceae strictu sensu)

• Processo: 08/57606-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
• Pesquisador responsável: João Semir
• Beneficiário: João Semir
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Amaryllidaceae Morfologia vegetal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amaryllidaceae | Filogenia Molecular | Hippeastrum | Morfologia | Taxonomia

Resumo

O gênero Hippeastrum, assim como outros grupos de Amaryllidaceae, apresenta grande variação floral e diversos caracteres florais ligados a polinização. Esta variação possibilita a utilização do grupo no estudo de evolução de caracteres florais e síndromes de polinização, quando associado a estudos filogenéticos. Os estudos de biologia floral associados a estudos filogenéticos permitem testar hipóteses sobre a evolução de padrões de polinização. Os dados moleculares provêem um grande número de caracteres consistentes, com pouca interferência de estados homoplásticos para construção de filogenias, possibilitando uma melhor interpretação da homologia dos caracteres morfológicos, da evolução de seus estados, bem como para construção de hipóteses. Hippeastrum possui aproximadamente 60 espécies com distribuição desde o México à Argentina, sendo a maioria das espécies do Brasil, Peru e Bolívia. No Brasil ocorrem cerca de 40 espécies, em diferentes ambientes. O gênero é um grupo monofilético e tradicionalmente está dividido em cinco subgêneros, os quais, até o momento, não foram analisados no âmbito filogenético. Este projeto tem por objetivos analisar filogeneticamente Hippeastrum com base em dados moleculares, permitindo o estudo e a discussão da evolução de caracteres florais importantes na diversificação e biologia do gênero; além de testar a classificação infragenérica, contribuindo para a circunscrição de grupos revelados pela inferência filogenética. (AU)