| Processo: | 08/00508-6 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2009 |
| Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2011 |
| Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria |
| Pesquisador responsável: | Vanessa de Albuquerque Citero |
| Beneficiário: | Vanessa de Albuquerque Citero |
| Instituição Sede: | Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Dor crônica Doenças falciformes Depressão Qualidade de vida Medicina psicossomática |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | depressão | Doença Falciforme | dor crônica | estratégias de enfrentamento | medicina psicossomática | Qualidade De Vida | Psicossomática |
Resumo
Apesar da alta prevalência de doença falciforme no Brasil, a literatura científica nacional fornece pouca informação acerca do comportamento da doença, principalmente em relação às questões psicossociais na dor. O projeto PiSCES (Pain in Sickle Cell Epidemiology Study) discute o cuidado oferecido para o paciente sob o enfoque do modelo biopsicossocial; no entanto, a diferença genética e, conseqüentemente, clínica, do perfil dos pacientes falciformes no Brasil e Estados Unidos, dificulta a aceitação de resultados de pesquisas americanas no contexto brasileiro. O presente estudo se propõe a aplicar o projeto PiSCES em pacientes com doença falciforme no Brasil. O estudo tem como objetivo geral, a avaliação etiológica multifatorial da dor em pacientes adultos com doença falciforme da cidade de São Paulo, com ênfase na exploração de variáveis não biológicas e potencialmente mutáveis, permitindo assim a comparação da etiologia da dor no Brasil e Estados Unidos. Será desenvolvido um estudo longitudinal, prospectivo, com 200 pacientes portadores de doença falciforme. Os pacientes responderão a diversos questionários sobre: dados sócio-demográficos (sexo, idade); clínicos (genótipo, comorbidades, opióides); satisfação com o atendimento; aspectos psicossociais (qualidade de vida, sintomas psiquiátricos, estratégias de enfrentamento, relações sociais, estresse). Após responderem a estes questionários, os pacientes preencherão diário de dor ao longo de 6 meses; terminado este período responderão novamente aos instrumentos psicossociais. Os dados serão analisados com o intuito de descrever as variáveis psicossociais, correlacioná-las e associá-las com o padrão de dor e de resposta à dor, e de estabelecer características biopsicossociais preditivas da dor. Por fim, um estudo comparativo com os dados do projeto americano será realizado, a fim de identificar se as diferenças genéticas e sociais modificam a relação entre aspectos psicossociais e dor. (AU)
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