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Erucismo decorrente do contato com lagartas de Premolis semirufa (Lepidotera, Arctiidae): estudos bio-ecológicos e taxonômicos do agente, caracterização da peçonha e de sua ação sobre o sistema imune

Processo: 08/54604-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
Pesquisador responsável:Denise Vilarinho Tambourgi
Beneficiário:Denise Vilarinho Tambourgi
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Insetos nocivos  Lagartas  Premolis semirufa  Pararamose  Toxinas  Resposta imune  Bioatividade  Seringueira 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cerdas | Pararamose | Premolis Semirufa | Propriedades Biologicas | Resposta Imune | Toxinas

Resumo

Pararama é a designação popular da forma larval da mariposa Premolis semirufa, presente na região amazônica brasileira, e que é parasita da seringueira. Os seringueiros, ao recolherem o látex coagulado nas cuias, passam os dedos no tronco da seringueira para facilitar a colheita e é, nesse momento, que entram em contato com a pararama, pois a lagarta pode passar despercebida, por mimetizar a coloração do tronco da seringueira. Com o título de "Periartrite falangeana por pararama", devido à sua importância como doença ocupacional, predominante nos seringais cultivados do Pará, a pararamose foi inserida no "Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos", lançado pelo Ministério da Saúde em 1992. Trabalhos sobre a pararamose são escassos, não só no que diz respeito à caracterização das substâncias liberadas pelas cerdas da lagarta, mas também quanto às suas propriedades biológicas e ação sobre o sistema imune. No presente projeto pretende-se investigar a pararamose utilizando-se uma abordagem multidisciplinar, por meio de(a): Estudos morfo-taxonômicos da espécie de Lepidoptera Premolis semirufa; Avaliação das propriedades tóxicas do extrato de cerdas; Caracterização imunoquímica e determinação da imunogenecidade do extrato de cerdas; Determinação da ação sobre o sistema imune celular em modelo murino; Isolamento dos principais componentes tóxicos. O conhecimento científico obtido neste estudo nos permitirá também elaborar material de orientação para prevenção dos acidentes de acordo com a realidade local e possibilidades de ações das populações de seringueiros. (AU)

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