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Caracterização de polipeptídeos moduladores de angiogênese derivados: de degradação de componentes da membrana basal por enzimas proteolíticas do veneno de serpentes; da fração peptídica dos venenos de serpentes

Processo: 08/54192-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marcella Barbosa Faria de Almeida Prado
Beneficiário:Marcella Barbosa Faria de Almeida Prado
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/19757-1 - Caracterização de peptídeos moduladores de angiogênese gerados a partir da digestão da trombina e cininogênio por metalo- e serino- próteses do veneno de B. jararaca, BP.TT
Assunto(s):Enzimas proteolíticas  Angiogênese  Venenos de serpentes  Matriz extracelular  Movimento celular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Angiogenese | Matriz Extracelular | Migracao | Peptideos Bioativos | Proliferacao

Resumo

O processo de angiogênese, a geração de novos vasos sangüíneos a partir de uma rede pré-existente de capilares, requer a degradação da membrana basal por enzimas proteolíticas secretadas por suas próprias células endoteliais, a migração e proliferação das mesmas em resposta a um balanço positivo entre fatores pró- e anti-angiogênicos. Organismos adultos costumam ter a angiogênese suprimida em condições normais; podendo ativá-la: de forma transitória em condições fisiológicas específicas como o ciclo menstrual feminino e reparação de tecidos; de forma permanente em condições patológicas como nas artrites reumáticas e variados tipos de câncer metastáticos. Nos últimos anos os esforços para identificação de moduladores desse processo têm revelado que fragmentos críticos (i.e. Tunstatina e Endostatina) gerados pela proteólise de moléculas constituintes da membrana basal (i.e. colágeno IV e XVIII) podem apresentar efeitos anti e/ou pró-angiogênico ausentes da molécula de origem. Nesse contexto, o presente projeto pretende explorar a ação bem conhecida das enzimas proteolíticas dos venenos de serpentes do gênero Bothrops sobre componentes de matriz extracelular, como ferramenta para geração de novos moduladores de migração, proliferação e adesão de células endoteliais. Assim, utilizaremos enzimas proteolíticas classificadas como serino- e metaloproteases purificadas a partir do veneno de B. jararaca e estudadas em rotina em nosso laboratório, na digestão de diversos substratos que são componentes estrututrais da MB e do plasma sangüíneo: colágeno IV, colágeno XVIII, fibrinogênio, plasminogênio, entre outros. Os polipeptídeos resultantes serão analisados em gel e recuperados para os seguintes procedimentos: microssequenciamento de Edman, análises por espectrometria de massas, ensaios celulares de migração, proliferação, adesão e efeito sobre as atividades de enzimas ofídicas e hidrolases heterólogas de interesse médico ou veterinário. (AU)

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