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Efeito da estrogenioterapia na presença vascular de metaloproteinases do tipo 2 e 9 e inibidor tecidual de metaloproteinases do tipo 1 em ratas castradas

Processo: 09/11382-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Luciano de Melo Pompei
Beneficiário:Luciano de Melo Pompei
Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Ginecologia  Metaloproteinases 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fator Inibidor de Metaloproteinases | metaloproteinases | Terapia de reposição estrogênica | Ginecologia

Resumo

As metaloproteinases da matriz extracelular (MMP) estão envolvidas na remodelação da parede vascular. Com o envelhecimento, há aumento do conteúdo colágeno da parede vascular além da redução da atividade das MMPs com diminuição da complacência arterial.Há evidências de que a terapêutica estrogênica em mulheres menopausadas reduz a rigidez arterial e de que o estrogênio aumenta a distensibilidade arterial coronariana em ratas.Estudos in vitro observaram redução da síntese de colágeno e aumento da liberação de MMP-2 de células musculares lisas vasculares sob efeito estrogênico.Há evidência de aumento dos níveis séricos de MMPs com a terapêutica estrogênica, estroprogestagênica ou com o raloxifeno na pós-menopausa. Apesar dessas evidências, há achados de que os efeitos da terapêutica estrogênica oral e não oral possa ser diferente. A primeira aumentando as MMPs enquanto a segunda, apesar de também incrementar os níveis séricos das MMPs, promove aumento nos níveis de inibidores teciduais de metaloproteinases (TIMP), mantendo o balanço MMP:TIMP.Apesar desses achados, são escassas as demonstrações dos efeitos da terapêutica hormonal sobre as MMPs ou TIMP diretamente no vaso.Neste estudos propomos estudar os efeitos da terapêutica estrogênica não oral em diversas doses na atividade de MMPs e TIMP na parede vascular.Metodologia:Serão estudadas 25 ratas da raça Wistar com 180 dias de vida. Vinte delas serão castradas (ooforectomia bilateral). A castração será realizada mediante anestesia com quetamina e xilazina por via intra-peritoneal, ambas na dose de 50mg/kg de peso corpóreo. O procedimento cirúrgico será por abordagem abdominal ventral longitudinal, com identificação, ligadura ou cauterização dos pedículos ovarianos e remoção das gônadas, seguido por revisão de hemostasia e fechamento da parede abdominal.Sete dias após a castração, sendo os 20 animais subdivididos em quatro grupos: três receberão estrogênio por via subcutânea, o quarto receberá placebo por via subcutânea. Os cinco animais restantes não castrados receberão placebo por via subcutânea, constituindo o quinto grupo.O tratamento deverá durar quatro semanas e as doses e substâncias a serem ministradas serão as seguintes;*Grupo 1: benzoato de estradiol (BE2) na dose de 0,5 µg/dia por injeção subcutânea*Grupo 2: benzoato de estradiol (BE2) na dose de 5 µg/dia por injeção subcutânea*Grupo 3: benzoato de estradiol (BE2) na dose de 50 µg/dia por injeção subcutânea*Grupo 4: óleo de amendoim estéril por via subcutânea.*Grupo 5: óleo de amendoim estéril por via subcutânea (animais não castrados).Ao final do tratamento, os animais serão submetidos à eutanásia em câmara de CO2. Imediatamente após, suas carótidas (direita e esquerda) serão dissecadas e fixadas em formalina tamponada. O material fixado da carótida direita será processado pela técnica histológica habitual, estudado à microscopia óptica e estudado pela imunohistoquímica para as MMPs e TIMP. Já o da carótida esquerda será armazenado para avaliação do seu RNA.Destaque-se que as ratas não castradas serão submetidas à eutanásia na fase de pró-estro ou estro, seguindo a mesma técnica.Todos os dados obtidos serão analisados por metodologia estatística adequada. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
POMPEI, L. M.; STEINER, M. L.; THEODORO, T. R.; SOUZA, P. Z.; ROMANINI, A. C. A.; COULSON-THOMAS, V.; PINHAL, M. A. S.; FERNANDES, C. E.. Effect of estrogen therapy on vascular perlecan and metalloproteinases 2 and 9 in castrated rats. CLIMACTERIC, v. 16, n. 1, p. 147-153, . (09/11382-6)