| Processo: | 09/50061-0 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de julho de 2009 |
| Data de Término da vigência: | 31 de dezembro de 2011 |
| Área do conhecimento: | Ciências da Saúde - Medicina |
| Pesquisador responsável: | Maria Aparecida da Silva Pinhal |
| Beneficiário: | Maria Aparecida da Silva Pinhal |
| Instituição Sede: | Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil |
| Bolsa(s) vinculada(s): | 10/16196-3 - Heparanase e o câncer de pele, BP.TT |
| Assunto(s): | Proteoglicanas de heparan sulfato Glucuronidase Heparanase Expressão gênica Metástase neoplásica Proliferação celular Antineoplásicos |
Resumo
A heparanase-1 é uma endo-beta glucuronidase que age degradando cadeias de heparam sulfato de proteoglicanos. Existe uma correlação direta entre o aumento da expressão da heparanase-1 (HPA1) e metástases tumorais, visto que a ação desta enzima pode estar envolvida com a degradação de componentes da matriz extracelular facilitando a migração de células tumorais (Vlodavsky et al., 1999). Diante de tais dados da literatura o objetivo de nossos estudos é investigar a expressão da heparanase-1 (HPA1), bem como da sua isoforma, a heparanase-2 (HPA2), em amostras de tecidos e sangue periférico de pacientes portadores de câncer de diferentes origens, comparando-se com amostras de indivíduos saudáveis. Os mecanismos de ativação da heparanase na fração mononuclear do sangue periférico também será alvo de nossos estudos, uma vez que observamos que soro ou plasma de pacientes com câncer é capaz de estimular intensamente a expressão de heparanase em linfócitos de mulheres saudáveis (Theodoro et al., 2007). Embora a HPA2 não apresente atividade enzimática, estudos imunohistoquímicos realizados por nosso grupo demonstraram que tal isoforma também encontra-se superexpressa em carcinoma colorretal e o mais interessante é o fato de que esse aumento tem correlação com a diminuição da expressão do proteoglicano de heparam sulfato, sindecam-1, sugerindo que tal proteína possa estar envolvida com a transdução de sinal que ativa proliferação celular ou apoptose, mecanismos independentes da atividade catalítica sobre o heparam sulfato (Peretti et al., 2007; http://www.agencia.fapesp.br/materia/9248/especiais/despercebida-mais-importante. htm). Portanto, além dos estudos de quantificação da expressão da HPAl e HPA2, temos o interesse em investigar a cascata de sinalização modulada pela heparanase nos estados tumorais e não neoplásicos. A compreensão de tais mecanismos poderá elucidar novos alvos para o diagnóstico, prognóstico e futuramente para o terapias anti-tumoral. (AU)
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