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Comparação do uso de cartilagem auricular, com e sem revestimento de membrana de celulose de acetobacter na reconstrução do dorso nasal.

Processo: 07/06733-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:José Eduardo Lutaif Dolci
Beneficiário:José Eduardo Lutaif Dolci
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dorso  Coelhos  Enxertos  Cartilagem  Otorrinolaringologia  Septo nasal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:auricula | Cartilagem | coelho | dorso | enxerto | septo nasal | Otorrinolaringologia

Resumo

As deformidades nasais podem ser ocasionadas por traumatismos, como impactos externos e cirurgias, ser seqüelas de doenças granulomatosas ou mesmo, podem ser devido à alteração congênita. Estas deformidades provocam alterações bastante evidentes na face dos indivíduos levando a estigmas sociais de difícil adaptação. As deformidades do dorso nasal são as mais salientes neste grupo de distúrbios. Vários materiais têm sido propostos para uso na sua reconstrução. Apesar de diversos materiais heterólogos terem sido sugeridos e testados, o melhor material de reconstrução ainda é aquele proveniente do próprio paciente. Dentre os materiais usados, as cartilagens costal, septal e auricular são os preferidos pela maioria dos cirurgiões. Entretanto, há dúvidas quanto a viabilidade destes enxertos no longo prazo, visto que sua absorção pode ser intensa o bastante para gerar defeitos perceptíveis. Seria importante para o cirurgião que tem afeição pelo uso de cartilagens autólogas dispor de mecanismos que possam atuar de forma preventiva na absorção dos enxertos. Para isso seria útil, uma comparação entre amostras de cartilagem usadas como enxerto, com e sem revestimento de bionextr. Objetivo: Comparar experimentalmente as condições no decorrer do tempo de cartilagem auricular, com e sem revestimento de bionextr quando enxertadas no dorso nasal de coelhos. Material e Método: Serão estudados coelhos do sexo masculino de seis meses de idade, que serão seguidos por um período de até 6 meses, sendo determinados aleatoriamente grupos de estudo com e sem bionextr e de acordo com o tempo de seguimento. Um total de 40 animais será investigado. Em relação à pesquisa morfológica do enxerto, serão 15 com e 15 sem bionextr sendo destes, 5 coelhos para cada tempo de seguimento: 1 mês, 3 meses e 6 meses. Os 10 animais restantes, serão pesquisados quanto às alterações inflamatórias teciduais em tecido contíguo. Esse grupo extra, será pesquisado num intervalo de 6 meses, 5 para cada tipo de enxerto. Os coelhos serão submetidos à anestesia geral. Uma incisão na região supraciliar esquerda será realizada, com cerca de 1 cm de extensão horizontal e um plano de dissecção do supercílio à ponta nasal será confeccionado para que um túnel de inserção de cerca de 7 cm de comprimento por 1 cm de largura seja obtido. Uma tira de 4 cm de comprimento e 1cm de largura de cartilagem auricular com e sem revestimento de bionextr será desenhada e recortada para colocação na bolsa de enxertia sobre o dorso nasal. Após o período de seguimento de 1 mês, 3 meses e 6 meses, 5 coelhos de cada grupo serão escolhidos, por sorteio para serem submetidos a eutanásia. O grupo extra, será submetido a eutanásia, todos no mesmo prazo de 6 meses. Os narizes serão armazenados em formol a 10%, para, posteriormente, serem retiradas as mesoestruturas nasais para estudo anatomopatológico. (AU)

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