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Estudo de polimorfismos dos gene CTLA-4, PTPN22 e IFIH1 em crianças e adolescentes com doença auto-imune da tireóide (doença de Graves e tireoidite de Hashimoto) associada a DM1

Processo: 09/17327-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Suemi Marui
Beneficiário:Suemi Marui
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tireoidite autoimune  Doença de Hashimoto  Doença de Graves  Diabetes mellitus tipo 1  Polimorfismo genético 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dm1 | Doença autoimune da tireóide | doença de Graves | Polimorfismos | Tireoidite de Hashimoto | Endocrinologia Pediátrica

Resumo

A doença de graves e a tireoidite de Hashimoto são doenças auto-imunes da tireóide (DAIT), que podem se manifestar mais raramente durante a infância e com incidência um pouco maior na adolescência. O aparecimento das manifestações clínicas de DAIT tão precocemente pode ser determinado por fatores ambientais e genéticos. Entre os fatores genéticos, os genes CTLA-4 e PTPN22 parecem estar envolvidos. Os polimorfismos do CTLA-4 são freqüentemente estudados, porém em população pediátrica brasileira, esta associação não foi evidente para o único polimorfismo A49G estudado. O polimorfismo R620W do PTPN22 também parece estar associado ao aparecimento de doença de Graves em algumas populações de diferentes etnias. É de se notar que os polimorfismos do CTLA4 e PTPN22 foram descritos também como fatores de risco para Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), independente do HLA. Assim, as doenças auto-imunes da tireóide e DM1 podem compartilhar a mesma base genética. Recentemente o polimorfismo A946T do gene interferon-induced helicase (IFIH1) foi descrito em associação com o desenvolvimento de DM1, devido ao possível papel da infecção viral no desencadeamento da doença. O gene IFIH1 codifica uma proteína que desencadeia a apoptose de células infectadas por RNA viral. Já na doença de Graves, a participação da infecção viral é duvidosa. Entretanto o polimorfismo A946T do gene IFIH1 parece estar associado ao aparecimento da doença de Graves. O aparecimento dos sintomas de DAIT em crianças e adolescentes pode estar associado a uma diferente predisposição genética que na população adulta, comumente estudada, especialmente se a DAIT estiver associada a outra doença auto-imune, como DM1. Portanto, determinar se existe a participação dos genes envolvidos na tolerância auto-imune em DAIT e em pacientes com DM1 e DAIT, trará novos conhecimentos para uma população especialmente caracterizada pelo aparecimento precoce de doenças auto-imune, como a população pediátrica. (AU)

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