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Avaliação dos níveis séricos de adiponectina e sua correlação com obesidade e endocardiose de valva mitral em cães

Processo: 10/10961-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Maria Helena Matiko Akao Larsson
Beneficiário:Maria Helena Matiko Akao Larsson
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cardiologia veterinária  Valva mitral  Adiponectina  Cães 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adiponectina | Cães | Endocardiose | obesidade | Valva mitral | Endocrinologia e Cardiologia

Resumo

A obesidade é definida como acúmulo excessivo de gordura corpórea, derivada de um desequilíbrio crônico entre energia ingerida e gasta. Neste desequilíbrio estão relacionados fatores como estilo de vida (dieta e atividade física), alterações neuro-endócrinas e fatores hereditários (MARQUES-LOPES et al., 2004). A obesidade não acomete apenas seres humanos, tornando-se um elemento importante de estudos e pesquisas, inclusive em animais de companhia como cães e gatos. O diagnóstico da obesidade geralmente é feito por inspeção direta. Cães e gatos devem ter costelas facilmente palpáveis com configuração de ampulheta, quando vistos de cima. Incapacidade de palpar as costelas e presença de depósitos de gordura facilmente palpáveis na base da cauda, sobre os quadris ou na área inguinal sugerem obesidade. Condições ideais de gordura corporal giram em torno de 15% a 20% para cães (LEWIS et al., 1987). O tecido adiposo é conhecido como um local de armazenamento de energia e síntese de vários hormônios, dentre eles, destaca-se a adiponectina, proteína responsável pela correlação entre obesidade associada à ateroesclerose (ISHIOKA et al., 2006). Expressa exclusivamente em adipócitos, sua concentração plasmática diminui com o aumento da gordura corporal (ISHIOKA et al., 2006). Vários estudos têm sugerido também que a adiponectina tenha seus efeitos como uma molécula anti-aterogênica e anti-inflamatória, demonstrando ser um fator de proteção para doenças cardiovasculares (OUCHI et al., 2000; OUCHI et al., 1999), porém valores circulantes de adiponectina devem ser interpretados com cautela. Sabe-se que a obesidade em seres humanos está relacionada ao aumento da morbidade e da letalidade por doenças cardiovasculares (ATKINS, 1991; GRUNDY e ABATE, 2004; WOFFORD e HALL, 2004), portanto a mensuração deste polipeptídeo pode auxiliar a demonstrar se pacientes obesos e/ou cardiopatas estão expostos a um maior ou menor risco do desenvolvimento de eventos cardiovasculares, justificando a realização do presente trabalho. (AU)

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