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Análise gênica global em pacientes transplantados renais com disfunção do enxerto

Processo: 10/16348-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Medicina Legal e Deontologia
Pesquisador responsável:Alvaro Pacheco e Silva Filho
Beneficiário:Alvaro Pacheco e Silva Filho
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Alberto Moreira Filho ; Marcello Fabiano de Franco ; Niels Olsen Saraiva Câmara
Assunto(s):Transplante de rim  Formação de anticorpos  Imunossupressores  Genômica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analise genica | Disfunção tubular proximal | Proteina ligadora do retinol | Rejeição de enxertos | Sobrevida do enxerto | Transplante renal

Resumo

O transplante renal é considerado o melhor tratamento para a maioria dos pacientes com doença renal crônica terminal, porque proporciona uma melhor qualidade de vida e maior sobrevida para estes pacientes. Atualmente, uma grande parte dos transplantes é realizada entre doadores e receptores geneticamente diferentes, o que tem o potencial de provocar uma resposta imune do receptor que levaria a destruição do órgão doado. O desenvolvimento desta resposta imune é o maior impedimento para a sobrevivência do enxerto, e necessita de tratamento crônico com drogas imunossupressoras potentes para ser evitada. Estas drogas por sua vez, suprimem o sistema imune do hospedeiro de uma maneira não específica e provocam vários efeitos colaterais, entre eles distúrbios metabólicos como diabetes e dislipidemias, risco aumentado de infecções e de câncer. Apesar das recentes reduções na incidência de rejeição aguda, a nefropatia crônica do transplante e os efeitos colaterais dos imunossupressores são ainda importantes causas de perda do enxerto e de morbidade do paciente. Esta situação evidencia que o manejo atual dos pacientes transplantados ainda esta longe do ideal. Por exemplo, ainda não é possível manter uma monitorização imunológica eficiente e não-invasiva do enxerto, o que permitiria individualizar melhor o tratamento imunossupressor. Neste contexto, podemos entender porque é essencial expandir nosso conhecimento sobre o sistema imune e também sobre a resposta do órgão transplantado aos mecanismos imunes e não-imunes de lesão. A conclusão do projeto Genoma, no final da década de noventa, possibilitou o surgimento de uma tecnologia que permite analisar a expressão diferencial de milhares de genes simultaneamente, os chamados DNA microarrays. Esta tecnologia, apesar de nova, tem revolucionado as pesquisas em várias áreas da medicina, inclusive o transplante renal, na medida em que amplia rapidamente a quantidade de informações disponíveis sobre a expressão gênica em diversas situações clínicas e experimentais. Por ser uma tecnologia recente, ainda existem dificuldades em alguns aspectos, como preocupações com a reprodutibilidade dos experimentos e com o manejo da enorme quantidade de informações geradas, mas os DNA microarrays já se firmaram como uma ferramenta importante de investigação, e têm potencial para serem incorporados na prática clínica também. Neste projeto, nós pretendemos utilizar esta tecnologia em dois momentos distintos, cruciais para a sobrevida do enxerto: nas rejeições vasculares, de pior prognóstico, e na detecção precoce da nefropatia crônica do enxerto (NCE), ou seja, nos pacientes com disfunção tubular proximal. A identificação de possíveis biomarcadores será imprescindível para o bom manuseio clínico destes pacientes na tentativa de melhorar a sobrevida do enxerto a curto e longo prazo. (AU)

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