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Abordagens pragmáticas sobre a linguagem

Resumo

Desde Austin (1975), considerado o precursor do que atualmente chamamos de pragmática social (Mey, 2001; 2001a), os estudos pragmáticos, em seu conjunto, têm tido por objetivo procurar responder à pergunta: o que os falantes de fato fazem ao falar? Tais estudos se sustentam em uma perspectiva filosófica (Austin, 1975; 1993; Wittgenstein, 1953) que desconstrói o mito da linguagem neutra e representacional e enfatiza a agência dos sujeitos em situação de fala. Em contextos comunicacionais de complexidade crescente, originados como efeitos da globalização, nos quais o multilinguismo (seja dialetal, seja sociocultural) passa a ser a regra e não a exceção, olhar a linguagem da perspectiva pragmática pode ajudar a deslocar os sentidos do que seja língua e linguagem e promover as bases para um entendimento da comunicação humana em que a agência do sujeito, imbuído de uma competência não idealizada - ou competência truncada (Blommaert, Collins e Slembrouck, 2005) - passa a ser central. O projeto "Abordagens pragmáticas sobre linguagem", no curso de Letras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo, campus Guarulhos), visa a contribuir para a consolidação da área de estudos da linguagem no recente centro desta universidade paulista, oferecendo as bases teóricas para a compreensão dos efeitos da fala em contextos comunicacionais de alta complexidade. Tal implantação estende ao curso de Letras/Unifesp o do grupo "Linguagem e Identidade: Abordagens Pragmáticas", conduzido pelo Dr. Kanavillil Rajagopalan, especialista em semântica e pragmática das línguas naturais, no IEL/Unicamp, do qual esta pesquisadora faz parte. (AU)

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