Participação dual da serotonina na ansiedade: estudos neuroanatômicos e neuroquímicos

• Processo: 95/09712-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1996
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2000
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
• Pesquisador responsável: Hélio Zangrossi Júnior
• Beneficiário: Hélio Zangrossi Júnior
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Auxílio(s) vinculado(s): 00/03744-0 - Differential expression of fos protein in the rat brain induced by performance of avoidance or escape in the elevated t-maze., AR.EXT; 97/07257-2 - The elevated t-maze as an experimental model of anxiety., AR.EXT
• Bolsa(s) vinculada(s): 98/01856-4 - Participação dual da serotonina na ansiedade: estudos neuroanatômicos e neuroquímicos, BP.TT; 98/01857-0 - Participação dual da serotonina na ansiedade: estudos neuroanatômicos e neuroquímicos, BP.TT; 97/01218-5 - Participação dual da serotonina na ansiedade: estudos neuroanatômicos e neuroquímicos, BP.JP; 96/06943-7 - Participação dual da serotonina na ansiedade: estudo neuroanatômicos e neuroquímicos, BP.JP; 96/07799-7 - Participação dual da serotonina na ansiedade: estudos neuroanatômicos e neuroquímicos, BP.PD
• Assunto(s): Ansiedade Serotonina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Microdialise | Serotonina
• Publicação FAPESP: https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Investindo...pesquisadores_385_270_270.pdf

Resumo

A importância da participação da serotonina na ansiedade tem sido ressaltada pela comprovada eficácia clínica de drogas serotonérgicas no tratamento de diferentes distúrbios de ansiedade. No entanto, o real papel deste neurotransmissor nestes processos emocionais é ainda controverso. Vários estudos clínicos e laboratoriais indicam que serotonina teria o papel de aumentar a ansiedade, enquanto que outros trabalhos sugerem, ao contrário, que o seu papel seria o de diminuí-Ia. Recentemente, Deakin e Graelf (1991) propuseram um modelo para a ansiedade que procura reconciliar estas evidências supostamente contraditórias. Segundo estes autores a serotonina exerceria um papel modulatório oposto sobre respostas comportamentais defensivas condicionadas e incondicionadas, o que teria implicações diretas nos processos patológicos da ansiedade generalizada e do pânico. Dentro desta perspectiva, o presente projeto de pesquisa tem por objetivo realizar, em ratos de laboratório, uma avaliação de diferentes aspectos neuroanatômicos e neuroquímicos que têm sido levantados quanto a participação da serotonina nestes dois distúrbios de ansiedade. (AU)