Políticas públicas e desenvolvimento da piscicultura no município de Ilha Solteira, SP: fatores condicionantes à viabilidade

• Processo: 11/08242-8
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Extensão Rural
• Pesquisador responsável: Omar Jorge Sabbag
• Beneficiário: Omar Jorge Sabbag
• Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental de Dracena. Dracena , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Alexandre Ninhaus Silveira ; silvia maria almeida lima costa
• Assunto(s): Desenvolvimento rural Piscicultura Políticas públicas Desenvolvimento econômico regional Crédito rural Ilha Solteira (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Crédito Rural | Desenvolvimento rural | Economia | Piscicultura | Politicas Públicas | Desenvolvimento Rural e Agronegócio

Resumo

O Brasil ocupa uma área de 8.514.876,599 km², com 7.367 km de costa oceânica e 3,5 milhões de km² de Zona Econômica Exclusiva. Somente em represas hidrelétricas são 5,3 milhões de hectares de área inundada, em que a piscicultura pode caracterizar uma alavanca de desenvolvimento social e econômico, como é o caso de Ilha Solteira/SP, município inserido em um território elencado como prioritário para ação de fomento à aqüicultura do MPA - Ministério da Pesca e Aqüicultura - para a implantação de parques aqüícolas para produção de pescados em tanques-rede. Por meio da análise dos diferentes atores envolvidos na relação atividade piscícola X políticas públicas de crédito rural, o presente projeto tem como objetivo avaliar a atividade de piscicultura em Ilha Solteira/SP, frente aos programas oficiais de financiamento oferecidos e potencialmente aplicáveis pelos empreendedores associativistas locais, avaliando um cenário de incentivos e/ou entraves nesta relação piscicultor X políticas públicas. Metodologicamente, a etapa de coleta de informações iniciais buscará reunir informações de fontes secundárias (políticas públicas de financiamento), que permitirão uma descrição precisa dos produtos escolhidos para análise. Seqüencialmente, serão elaborados roteiros de entrevistas, para serem abordados juntamente com os piscicultores, no tocante ao sistema produtivo (qualificação, infra-estrutura e análise na estrutura organizacional - indicadores zootécnicos). Ainda assim, avaliar-se-ão os custos e viabilidade de investimento, considerando os itens financiáveis por 2 programas de financiamento (PRONAF e FEAP) voltados à atividade. Por fim, haverá o desenvolvimento de um modelo de ajuste em plataforma Excel® sobre a produção mínima necessária viável para o desenvolvimento da atividade, permitindo ao produtor verificar a disponibilidade de capital necessária para investimento e custeio da atividade, considerando os principais itens para alocação da atividade piscícola na criação de tilápias, de forma a viabilizar uma produção minimamente sustentável. (AU)