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Expressão dos produtos dos genes p53, mdm2 e p21 em linfoma difuso de grandes células b (LDGCB) e sua correlação com o Índice Prognóstico Internacional (IPI) e resposta a quimioterapia

Processo: 00/09249-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2000
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2002
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Gisele Wally Braga Colleoni
Beneficiário:Gisele Wally Braga Colleoni
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hematologia  Neoplasias  Linfoma não Hodgkin  Linfócitos B  Proteínas oncogênicas  Proteínas proto-oncogênicas  Genes p53  Fenótipo  Quimioterapia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Linfomas | Mdm2 | Prognostico | P21 | P53

Resumo

Os linfomas não-Hodgkin (LNH) constituem um grupo heterogêneo de doenças originadas dos linfócitos B e T e mais raramente nas células NK, cuja incidência vem aumentando nos últimos anos, sendo que o sub-tipo difuso de grandes células B (LDGCB) é o mais comum, correspondendo a 40% de todos os LNH. Através de características clínicas estabelecidas pelo Índice Prognóstico Internacional (IPI) é possível predizer, ao diagnóstico, a sobrevida aproximada destes pacientes e assim, indiretamente, sua resposta à quimioterapia. Entretanto este índice não leva em consideração as características biológicas destes tumores que podem apresentar alterações moleculares de mau prognóstico, justificando o comportamento diferente do esperado apenas pelas características clínicas. A super-expressão da proteína p53 é um achado freqüente nos LNH, sendo encontrada em mais de 25% dos casos e está relacionada à pior resposta ao tratamento e, conseqüentemente, a pior prognóstico. Porém, nem todos os casos que apresentam super-expressão da proteína p53 têm mutações no gene p53. Nas raras situações em que a mutação ocorre, esta geralmente incide nos chamados hot spots que correspondem aos exons 5 a 9 do gene p53. A proteína p21 é um potente colaborador da função do gene supressor de tumor p53, impedindo a progressão do ciclo celular na transição G1-S até que o dano ao DNA seja reparado ou que a célula irremediavelmente lesada seja levada à apoptose. A expressão da proteína p53 é regulada pela proteína mdm2 que se liga ao gene p53 inibindo a sua transcrição. Desta maneira, super-expressão da mdm2 tem importante papel na tumorigênese das neoplasias humanas. Até o momento, não encontramos referências de trabalhos que relacionem o fenótipo p53/mdm2/p21 com o Índice Prognóstico Internacional e com a resposta à quimioterapia nos LDGCB. Assim, no presente estudo, tentaremos detectar a presença da mutação do p53 e/ou a super-expressão da proteína p53 e a expressão de p21 e de mdm2 em um grupo de 50 pacientes portadores de LDGCB, utilizando o PCR-SSCP para a detecção de mutação no gene p53 e a imuno-histoquímica para avaliar a expressão das proteínas p53, p21 e mdm2. Pretendemos estabelecer um fenótipo p53/mdm2lp21 que se correlacione com os achados clínicos ao diagnóstico e a resposta à quimioterapia. (AU)

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