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Correlação do tipo de rearranjo envolvendo o gene bcl-2 com as características clínicas e a evolução dos pacientes com linfomas foliculares

Processo: 00/09250-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2000
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2002
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Gisele Wally Braga Colleoni
Beneficiário:Gisele Wally Braga Colleoni
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Hematologia  Neoplasias  Linfoma folicular  Linfoma não Hodgkin  Genes bcl-2 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bcl-2 | Linfonas | Prognostico

Resumo

Cerca de 85% dos linfomas foliculares e 1/3 dos linfomas não-Hodgkin de grandes células B apresentam urna translocação cromossômica, a t(14;18) (q32;q21), que resulta da justaposição do oncogene bcl-2, localizado na região q21 do cromossomo 18, com o locus 14q32, que corresponde à região do gene da cadeia pesada da imunoglobulina (lgH). A conseqüência desta translocação é a super-expressão do gene bcl-2 que codifica uma proteína conhecida como bcl-2 responsável pela inibição da apoptose e desenvolvimento do tumor. O tipo de reammjo envolvendo o gene bcl-2 pode ter algum significado prognóstico e ser importante no planejamento terapêutico do paciente como, por exemplo, indicação precoce de transplante autólogo de medula óssea. Até o momento, o trabalho de López-Guillermo et al (1999) foi o único estabelecer a correlação entre o tipo de rearranjo no gene bcl-2 e -a evolução clínica do -Paciente com linfoma folicular utilizando para isto material de sangue periférico, medula óssea ou tecido fresco obtidos ao diagnóstico. O presente estudo tentará confirmar estes achados a partir de material de arquivo incluído em parafina e correlacionar o estado clínico com a presença de doença residual em sangue periférico de pacientes já tratados. Para isso, serão analisados cerca de 50 pacientes com diagnóstico de linfoma folicular que foram tratados no ambulatório de LNH do Hospital São Paulo (UNIFESP-EPM) no período de janeiro de 1990 a janeiro de 2.000. O DNA para detecção do tipo de rearranjo no gene bcl-2 será obtido a partir dos blocos de parafina e de sangue periférico. A técnica utilizada será a reação em cadeia por polimerase (PCR) e os resultados negativos serão confirmados peja técnica de Southem blot (utilizando oligonucleotídeos específicos para a região JH do gene da cadeia pesada da imunoglobulina). Os resultados serão avaliados através de curvas de sobrevida tentando correlacionar o tipo de rearranjo com a evolução do paciente. Os resultados do PCR obtidos nas amostras de sangue periférico serão utilizados para avaliar a presença de doença residual mínima em pacientes vivos após o tratamento quimio e/ou radioterápico ou transplante autólogo de medula óssea. (AU)

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