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Produtividade das culturas de tomate e alface em função da época de estabelecimento do consórcio, em relação a seus monocultivos

Processo: 00/09675-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2001
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2003
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Arthur Bernardes Cecílio Filho
Beneficiário:Arthur Bernardes Cecílio Filho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Manejo e tratos culturais  Cultivo protegido  Consorciação de culturas  Olericultura  Alface  Tomate 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alface | Consorcio | Cultivo Protegido | Tomate

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a produtividade das culturas de tomate e alface, em função das diferentes épocas de estabelecimento do consórcio, em comparação ao seus monocultivos, por meio de índice que mede a eficiência de uso da terra e da viabilidade econômica. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, modelo arco, pé-direito de 3 m, coberta com filme de polietileno aditivado de 150um, no Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais, da UNESP, Câmpus de Jaboticabal - SP. Foram avaliados na primeira época 11 tratamentos, que correspondem à combinação de dois sistemas de cultivo (consórcio e monocultura) e época de Instalação do consórcio, definida pelo tempo transcorrido entre o transplantio do tomateiro e da alface. Na segunda época, atendendo a sugestão do (a) Sr. (a) Relator(a), o número de tratamentos foi reduzido para 9, em função da eliminação do tratamento que previa o transplantio da alface aos 56 dias após o transplantio (DAT) do tomateiro. Adotou-se o delineamento experimental blocos casualizados, com 12 repetições. Foi realizada a análise conjunta dos dois experimentos, referentes às duas épocas de cultivo, primavera-verão e outono-inverno. A produtividade comercial do tomateiro, bem como a classificação de frutos de tomate, foram influenciadas negativamente pela presença da alface, independente da época de estabelecimento do consórcio. A produtividade da alface foi menor no cultivo consorciado do que em monocultivo e quanto mais tardio foi o transplantio da alface em relação ao tomateiro, maior foi a redução no acúmulo de massa seca de plantas de alface, fato observado nas duas épocas de cultivo. Os índices de uso eficiente da terra demonstraram haver vantagem produtiva do consórcio sobre o monocultivo. Os índices foram muito distintos entre as duas épocas de cultivo, para os mesmos tratamentos avaliados. Os consórcios estabelecidos com o transplantio da alface até 14 dias após o transplantio do tomateiro obtiveram os melhores resultados, segundo o índice de uso eficiente da terra. Entretanto, a consorciação não mostrou-se vantajosa economicamente em relação aos monocultivos, atribuindo-se tal constatação ao baixíssimo valor recebido pela alface no período avaliado, haja vista que o monocultivo de alface também deu prejuízo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BRÁULIO LUCIANO ALVES REZENDE; GUSTAVO HENRIQUE DOMINGUES CANATO; ARTHUR BERNARDES CECÍLIO FILHO. Influência das épocas de cultivo e do estabelecimento do consórcio na produção de tomate e alface consorciados. Ciência e Agrotecnologia, v. 29, n. 1, p. 77-83, . (00/09675-0, 00/07941-5)