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La vem o meu parente: as irmandades de pretos e pardos no rio de janeiro e em pernambuco (seculo xviii).

Processo: 00/14663-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2001
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2002
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Antonia Aparecida Quintão dos Santos Cezerilo
Beneficiário:Antonia Aparecida Quintão dos Santos Cezerilo
Instituição Sede: Faculdade de Brasília São Paulo (FABRASP). Associação de Educação e Cultura Brasília de São Paulo (ABRASP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Irmandades  Parentes  Igreja  Negros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Igreja | Irmandades | Negros | Parentes

Resumo

O objetivo desta tese é contribuir para a elaboração da história do negro no Brasil, e fornecer subsídios para a tão urgente e necessária revisão dos currículos escolares que tem ignorado a sua presença e deformado a sua participação e a sua contribuição para a formação da sociedade plurirracial brasileira. Para isto utilizei como fonte privilegiada a documentação elaborada pelos confrades nas suas irmandades como os estatutos ou compromissos, os seus requerimento e petições, nos quais protestavam contra as injustiças e reivindicavam os seus direitos. Quanto à redação esta tese está estruturada em cinco partes; na primeira o objetivo é apresentar aspectos do catolicismo luso-brasileiro no qual as irmandades estavam inseridas e as tentativas de controle que se pretendeu exercer sobre elas, analisando também a presença de uma profunda intolerância em relação ao negro e a sua religiosidade. Na segunda parte, sob uma perspectiva que se pretende ao mesmo tempo histórica e antropológica, procuro detectar o caráter de resistência das irmandades e as estratégias de solidariedade que puderam ser elaboradas na perspectiva da sociedade escravagista na qual estavam inseridas. Na terceira parte analisarei o poder forjado pelos negros no "espaço permitido", demonstrando os aspectos da cultura subalterna que se imbricaram com a cultura dominante. A quarta parte terá como tema os conflitos que envolveram Irmandades do Rio de Janeiro; Rosário e São Benedito, São Domingos e Lampadosa, e que tiveram como base questões pertinentes a organização de todas as irmandades como o resgate dos irmãos, os enterros e o pedido de esmola. Finalmente na quinta parte, ao examinar as irmandades pernambucanas, dedico-me a estudar mais um tema gerador de conflitos, ou seja, as tomadas de contas, que significavam um atentado à autonomia na administração dos seus bens, e que gerou protestos veementes dos confrades. Apresentarei ainda a relação entre o Rei e Rainha do Congo com a instituição dos pretos governadores e os conflitos que envolveram o Terço da gente preta de Henrique Dias, intimamente ligados a Irmandade do Rosário de Recife. (AU)

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