Busca avançada
Ano de início
Entree

Lacan, a ciencia, a psicanalise - passar pelo escrito.

Processo: 06/01105-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2006
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2007
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:José Guillermo Milán-Ramos
Beneficiário:José Guillermo Milán-Ramos
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Discurso  Inconsciente (psicologia)  Linguagem  Ciência  Psicanálise 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciencia | Discurso | Escrito | Inconsciente | Linguagem | Psicanalise | Linguagem e inconsciente psicanalítico

Resumo

"Passar pelo escrito" é um percurso introdutório à concepção do psicanalista francês Jacques Lacan sobre a relação entre a ciência e a psicanálise, e o modo em que linguagem, sujeito e teoria (trabalho teórico) se articulam nessa relação. Mas é um "percurso introdutório" no sentido de conduzir o leitor à "experiência de linguagem", ao “impacto subjetivo” que se atualiza na prática de teorização-transmissão lacaniana: sem essa “experiência” ou “impacto” não há transmissão. Partimos do pressuposto de que o “estilo” de Lacan convoca o leitor a uma experiência radical de subjetivação, diferente da experiência (de linguagem, de subjetivação) que convoca a teorização científica: a experiência eletiva que tentamos presentificar é a subjetivação da teoria –da escrita teórica– psicanalítica, e sua relação com a escrita científica.Lacan abordou de um modo original e altamente consistente a relação entre a ciência e a Psicanálise. Segundo Lacan, a Psicanálise não é uma ciência mas pertence ao campo da ciência: elas são comensuráveis, falam uma “linguagem comum”, sobretudo porque há uma correlação forte entre a escrita lógico-científica e a escrita psicanalítica. Na teoria lacaniana a dimensão do sujeito é o operador essencial da “comunhão-com-diferenças” entre ciência e Psicanálise. Nesse sentido, a afirmação essencial é que o sujeito do inconsciente é o sujeito da ciência. Mas –diz Lacan– se a Psicanálise se propõe a incluir o sujeito na teoria, a ciência moderna (galileana) se define pela “impossibilidade do esforço” de cancelá-lo –pela “impossibilidade do esforço” de fundar –através dessa cancelação– uma metalinguagem perfeita.Lacan reduz essas questões a uma teoria do escrito. Quais são as estratégias de inclusão do sujeito que operam na escrita da Psicanálise? Quais são as estratégias de sutura que operam na escrita da ciência, e especificamente na Lingüística? Nos últimos anos da sua obra, Lacan responde a essas questões através de uma “experiência com o escrito”: passar pelo escrito. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)