Busca avançada
Ano de início
Entree

Spinal motoneuron synaptic plasticity during the course of an animal model of multiple sclerosis.

Processo: 06/04889-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2007
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Medula espinhal  Glia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cns Plasticity | Eae | Glia | Motoneuron | Spinal Cord | Synapse Elimination | Neurobiologia Celular

Resumo

A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que leva a perdas importantes das funções motora e sensitiva. Apesar desses eventos serem atribuídos ao processo desmielinizante, há evidências de que a retração sináptica decorrente da inflamação local também contribua para os sinais clínicos observados. Assim sendo, investigamos as alterações sinaptológicas e o processo inflamatório induzidos pela EAE em motoneurônios medulares e sua relação com o surto e remissão da doença. Ratos Lewis, fêmeas de 7 semanas, foram submetidos a EAE por meio de dose única de proteína básica de mielina emulsificada com adjuvante completo de Freund. Animais normais serviram como controle. O primeiro grupo experimental foi sacrificado no 13º dia após indução, quando se identificou paralisia total dos membros posteriores e parcial dos anteriores (surto), e o segundo, no 26º dia, uma semana após o desaparecimento dos sinais clínicos da doença (remissão). Os espécimes foram processados para análise através de imunohistoquímica e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados obtidos através da imunomarcação para GFAP e F4/80 mostraram uma grande elevação, respectivamente, da resposta astroglial e microglial durante o período de surto da doença. Durante a remissão, ocorreu uma redução dessas respostas. Através da MET, verificou-se a retração de 40% das aferências durante o surto, sendo as excitatórias as mais afetadas. Esta redução da cobertura sináptica também pôde ser visualizada através da imunomarcação para sinaptofisina. Nossos resultados indicam que os componentes gliais (astrócitos e microglia), estimulados pela inflamação, desempenham papel ativo no processo de retração sináptica em motoneurônios alfa. Assim, apresentamos evidências de que a eliminação de terminais sinápticos contribui para a perda da função motora observada no curso da doença. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)