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A argumentação de Arthur Ramos a favor da Psicanálise na Educação: análise retórica de um livro-argumento.

Processo: 08/03782-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Marcus Vinicius da Cunha
Beneficiário:Marcus Vinicius da Cunha
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Psicanálise  Educação no Brasil 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise retórica | Educação Brasileira | Psicanálise | Psicologia e Educação

Resumo

O presente estudo analisa o discurso educacional de Arthur Ramos, médico que trabalhou ao lado de Anísio Teixeira, quando este foi diretor da instrução pública no Distrito Federal, nos anos 1930. Ramos dirigiu a Seção de Ortofrenia e Higiene Mental do Instituto de Pesquisas Educacionais, órgão da administração municipal na gestão de Teixeira, promovendo a instalação de clínicas nas escolas públicas para o estudo e posterior tratamento das crianças que apresentassem dificuldades de aprendizagem ou de adaptação ao seu meio escolar ou familiar. Ramos empregou ali teorias psicanalíticas, procurando transformá-las em instrumentos úteis à educação, ao mesmo tempo em que se empenhava na difusão da Psicanálise no país. Esta dissertação tem como objeto de estudo o livro Educação e psicanálise, de A. Ramos, publicado em 1934, procedendo à análise do encadeamento argumentativo do discurso do autor, para verificar o modo como a teoria psicanalítica é por ele conciliada com outros conhecimentos, próprios da visão socializadora da educação renovada. Para tanto, este trabalho adota o referencial teórico-metodológico elaborado por Perelman e Olbrechts-Tyteca em Tratado da Argumentação: a nova retórica, em especial a noção de auditório particular, a partir da qual discute as interlocuções de Ramos com os auditórios escolanovista, católico e higienista. (AU)

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