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Vidas abandonadas: crime, violência e prisão

Processo: 10/51965-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Edgard de Assis Carvalho
Beneficiário:Edgard de Assis Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Psicanálise  Crime  Prisões  Violência  Exclusão  Estrutura social  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crime | Perversao Social | Prisao | Psicanalise | Violencia

Resumo

O objeto desta tese é o crime e a pena de prisão. Sabemos que as prisões, além de serem desumanas, não atingem suas metas de ressocialização e reinserção social. Aliás, as críticas às prisões não são recentes e há produção teórica suficiente para a compreensão de seu fracasso, ou de seu sucesso, como forma de exclusão; porém, é preciso ir além desta constatação. A reinserção por meio da exclusão é uma incoerência a ser decifrada e quiçá superada. Esta tese tem como objetivo contribuir para uma compreensão do crime e da pena de prisão na sociedade atual, a partir de entrevistas e atendimentos de orientação psicanalítica realizados em uma penitenciária de São Paulo. Os sujeitos da pesquisa são homens presos, em sua maioria jovens, pobres, com baixa escolaridade e pouca qualificação profissional, oriundos da periferia da cidade. O referencial teórico é composto pelo diálogo entre a psicanálise e outros saberes das ciências humanas. Na prisão, em nome da lei, encontramos homens abandonados, submetidos a uma lógica de exclusão que antecede sua entrada na prisão. O crime tem aspectos psicológicos relacionados ao funcionamento do sujeito; porém, nesta tese, o crime é entendido como uma resposta ao contexto social, que não cumpre seu papel de garantir filiação e pertencimento a todos os seus membros. Vivemos sob um desmentido do contrato social, que garantiria um lugar a todos os sócios. Nesse sentido, perverso é um sistema que se solidifica pela lógica da exclusão e da exceção. (AU)

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