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Tratamento preventivo com isoniazida em contatos de pacientes com tuberculose

Resumo

A tuberculose tem um aspecto multifatorial e depende de uma complexa interação entre o hospedeiro e o agente causador, o M. tuberculosis. A resposta imunológica inicial contra o bacilo se efetiva, poderá eliminar o patógeno ou este pode permanecer latente durante toda a vida do indivíduo infectado. Estima-se que 10% das pessoas infectadas com o M. tuberculosis desenvolvem a doença, porem essa taxa pode ser menor nos países onde a tuberculose é endêmica. A vacinação com BCG embora efetiva na prevenção de formas disseminadas e da meningite tuberculosa em crianças tem limitada eficácia em prevenir a tuberculose em adultos. Indivíduos que coabitam com algum portador sintomático de tuberculose são mais susceptíveis a tomar-se infectado pelo bacilo ou desenvolver doença ativa. A efetividade da isoniazida (INH) em prevenir a tuberculose tem sido analisada. Alguns estudos têm comprovado a eficácia da INH no tratamento da infecção latente, principalmente em indivíduos HIV positivos reduzindo o risco de reativação da TB em 60-90% dos pacientes. A alta morbimortalidade causada pela tuberculose demanda a implantação de medidas que acelere a taxa de declínio da tuberculose com aumento dos esforços em métodos diagnósticos mais eficazes e na prevenção da doença. Nesse estudo nos propomos avaliar a eficácia da quimioprofilaxia com isoniazida em indivíduos de alto-risco para desenvolver tuberculose. A segunda etapa do projeto consiste em avaliar a resposta antígeno-específica contra o M tuberculosis através da produção in vitro de citocinas intracelulares analisadas pela citometria de fluxo de multi parâmetros. (AU)

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