Modelagem topológica da possessão: sujeito e alteridade na umbanda
Consumo de massa à luz do conceito lacaniano de discurso da histeria
Processo: | 11/51239-8 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil |
Data de Início da vigência: | 01 de outubro de 2011 |
Data de Término da vigência: | 30 de setembro de 2012 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Psicologia |
Pesquisador responsável: | Christian Ingo Lenz Dunker |
Beneficiário: | Christian Ingo Lenz Dunker |
Instituição Sede: | Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Psicanálise Significante Topologia Lógica dialética Livros Publicações de divulgação científica |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Badiou,Alain | Lacan,Jacques | Psicanalise | Psicanalise E Logica | Significante | Topologia |
Resumo
Este trabalho discute o emprego da topologia nos desenvolvimentos teóricos de Jacques Lacan. Parte-se da crítica apresentada por Sokal quanto à falta de fundamento deste apelo em seu uso pela psicanálise, em contraposição às afirmações lacanianas quanto a ser a topologia a própria estrutura. O objetivo central é defender a ideia de que o recurso metodológico à topologia, às matemáticas e à lógica é compatível com o conceito de significante, oriundo do estruturalismo saussuriano e este pode ser fundamentado na noção de conjunto tal como a matemática, após cantor, o concebeu. Discute-se três argumentos contrários à formalização nas ciências do homem: o da qualidade, o do sentido e o da singularidade. Realiza-se em seguida: (1) uma análise das relações entre o conceito de significante e o de conjunto a partir dos axiomas da teoria de Zermelo-Fraenkel, (2) a apresentação de uma possível lógica para o significante tomado em suas relações de significação tal como a psicanálise lacaniana as concebe, e (3) a proposição do emprego do conceito matemático de modelo, reunindo o conceito de conjunto à lógica. Os três resultados obtidos baseiam-se nos desenvolvimentos do filósofo Alain Badiou que propõe discutir filosofia através da matemática. Conclui-se que nos limites da fundamentação da lógica e da matemática residem os problemas que também norteiam as investigações psicanalíticas a respeito da subjetividade e de suas possíveis transformações. (AU)
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