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Teologia da Libertação e cultura política maia chiapaneca: o Congresso Indígena de 1974 e as raízes do Exército Zapatista de Libertação Nacional

Processo: 11/22628-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Sampaio Barbosa
Beneficiário:Carlos Alberto Sampaio Barbosa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):História do México  Teologia da libertação  Religiões  Grupos étnicos  Povos indígenas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura Política | História do México | Indígenas de Chiapas | Índios do México | religião | Teologia da Libertação | História Latinoamericana

Resumo

Nosso objetivo central é o de investigar as raízes do processo de revalorização étnica e conscientização política ocorrido com comunidades indígenas do estado mexicano de Chiapas, desta forma visando focar a parte menos pesquisada da equação que possibilitou o processo de insurgência neozapatista, tal qual verificado a partir de 1994, uma vez que as referências que levantamos concentram as explicações para o surgimento do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) em análises referentes ao grupo de militantes de origem urbana que se estabeleceu em Chiapas no início da década de 1980. Partimos da hipótese de que o Congresso Indígena ocorrido em 1974 representou um ponto de ruptura, um marco inicial no que se refere aos posicionamentos étnicos e políticos das comunidades participantes, que pertenciam a quatro etnias de ascendência maia: Tzeltal, Tojolabal, Tzotzil e Chol. Buscamos demonstrar que esse Congresso foi preparado e organizado sob forte influência da diocese localizada na cidade de San Cristóbal de las Casas, que desde 1960 era regida por Dom Samuel Ruiz García, cujas orientações sócio-teológicas adotadas a partir do ano de 1968 - segundo nossas análises e conclusões - foram em grande parte responsáveis pelo desencadeamento desse processo de politização e valorização étnica, que culminou no Congresso de 1974 e possibilitou que as futuras relações entre as comunidades indígenas e o grupo de origem urbana se tornassem frutíferas e norteassem os rumos posteriormente tomados. Além disso, defendemos que, partindo do Congresso Indígena, é possível perceber indícios de um incipiente processo de estruturação de uma cultura política partilhada pelas etnias participantes. Sendo assim, o objetivo principal de nossa pesquisa consistiu em apresentar o Congresso Indígena de 1974 e a Teologia da Libertação - em suas características peculiares referentes ao período e ao território alcançado pela diocese do bispo Samuel Ruiz García - como fatores essenciais para a formação do EZLN da forma como ele mostrou-se para o mundo a partir de 1994. (AU)

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