Colecistectomia videolaparoscópica convencional vs colecistectomia videolaparoscópica através de portal único: estudo prospectivo de comparação da resposta inflamatória sistêmica

• Processo: 11/21772-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2012
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Wilson Salgado Junior
• Beneficiário: Wilson Salgado Junior
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Procedimentos cirúrgicos do sistema digestório Colecistectomia laparoscópica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: citocinas | Colecistectomia videolaparoscópica | Incisão única | Resposta inflamatória | Cirurgia Digestiva

Resumo

Com o advento das operações laparoscópicas, iniciou-se uma nova era na cirurgia. Foi a mudança do paradigma de "grandes cirugiões - grandes incisões", para o novo conceito de cirurgia minimamente invasiva e consequentes: menor trauma cirúrgico, menor dor pós-operatória, melhores resultados estéticos e menores taxas de complicação na incisão. Contudo, os avanços científicos e tecnológicos não cessaram, e a busca por acessos cirúrgicos cada vez menos invasivos, tem sido uma constante. Neste contexto surgiu a abordagem laparoscópica conhecida por SILS (cirurgia laparoscópica com incisão única), onde apenas um trocáter era introduzido na cavidade abdominal. Com os resultados iniciais publicados, esta técnica cirúrgica apresenta-se como promissora em relação a menos dor pós-operatória e melhores efeitos estéticos. No entanto, se confirmado com casuística adequada, espera-se que esta técnica gere uma resposta inflamatória sistêmica menor que a laparoscopia convencional, o que teria um benefício evidente nos pacientes de maior risco cirúrgico e que devem ser submetidos a menor stress possível. O grande problema desta nova técnica é o custo elevado. Espera-se, com este trabalho, demonstrar o real valor desta nova via de abordagem em comparação com a laparoscopia convencional, em termos de menor resposta inflamatória sistêmica, com um número de pacientes adequado para análise estatística. (AU)