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O conceito de Virtus como legitimação do igualitarismo burguês

Processo: 11/21628-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política
Pesquisador responsável:Antonio Carlos Mazzeo
Beneficiário:Antonio Carlos Mazzeo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Democracia  Igualitarismo  Legitimação  Secularização  Virtude 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Democracia | Igualitarismo | legitimação | secularização | virtude | Ciência Política

Resumo

A tese central do trabalho consiste em discutir a secularização (säkulariesierung) do conceito de Virtus. Nosso objetivo é contextualizar teórica e históricamente o conceito de Virtus e sua articulação com a nova compreensão de legitimação (e de secularização) - que, de certo modo, possibilitam sua laicização -, incrustando a Virtus na racionalidade do igualitarismo burguês. A noção de igualitarismo transfere-se da idéia medieval de igualdade dos homens perante a deus para a noção moderna de igualdade genérica dos homens perante o Estado,através da política e da legitimidade da ação individual do cidadão. A idéia de modernidade constituindo-se escopo histórico da dissolução de hipóstases teológico-metafísicas, além de não aparecer contraposta à idéia de secularização -que agora, transfere à subjetividade individual os atributos teológico-políticos dasoberania - a representa, enquanto uma sua variante interna. Nesse sentido,entendemos a possibilidade de demonstrar que as tentativas de situar o poder do Estado dentro de compreensões que visam ir para além das formas hipostáticas delegitimação, acabam cedendo tanto às generalizações analíticas que descolam aidéia do poder da sua materialidade mesma - o poder genérico-abstrato - , como às velhas concepções que evocam, em última instância e, não raramente, de forma vedada, os "direitos naturais", com fortes conotações escatológicas. (AU)

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