Hypothalamic expression of Peg3 gene is associated with maternal care differences between SM/J and LG/J mouse strains

• Processo: 12/06699-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
• Pesquisador responsável: Andréa Cristina Peripato
• Beneficiário: Andréa Cristina Peripato
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Expressão gênica Locos de características quantitativas Epigênese genética Epigenômica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: epigenetic | FosB | gene expression | maternal behavior | Oxt | Qtl | Genética de Comportamento

Resumo

O cuidado materno é essencial em mamíferos, e as variações do ambiente fornecidos pela mãe pode influenciar diretamente a viabilidade dos recém-nascidos e do comportamento emocional dos filhotes em estágios posteriores da vida. Em estudo anterior, investigamos variações genéticas associadas ao cuidados materno em um intercruzamento de camundongos das linhagens endogâmicas LG/J e SM/J, e identificamos dois QTLs individuais. No presente trabalho selecionamos três genes candidatos localizados dentro destes intervalos dos QTLs; Oxt no cromossomo 2 e FosB e Peg3 no cromossomo 7 e testamos suas associações com o cuidado materno. Fêmeas LG/J apresentaram um pior desempenho na construção do ninho pós-parto e na recuperação de filhotes. Também apresentaram um atraso de um dia na ejeção do leite, redução da atividade exploratória e maior comportamento ansioso, quando comparadas às fêmeas SM/J. As sequências de nucleótideos de Oxt e FosB foram semelhantes entre as linhagens, assim como os seus níveis de expressão do hipotálamo. Porém, ao compararmos as sequências de nucleotídeos de Peg3, entre as duas linhagens, encontramos quatro substituições não sinônimas em fêmeas LG/J, T11062G, G13744A, A13808G e G13813A, e uma repetição in tandem de 30 pares de-base (10 aa) na região codificadora, ocorrendo três cópias em SM/J e cinco cópias em LG/J. Fêmeas LG/J que apresentam o pior desempenho materno expressaram 37% menos níveis de RNAm de Peg3 no hipotálamo do que as fêmeas SM/J. Encontramos também nas fêmeas F2, derivadas do intercruzamento LG/J x SM/J, uma associação da variação do tandem repeat em Peg3 com o pior desempenho materno. Estes resultados podem sugerir que o gene Peg3, imprintado maternalmente, é o responsável pelo QTL individual no cromossomo 7. Além disso, estes dados dão suporte adicional para uma regulação epigenética do comportamento materno. (AU)