Auxílio à pesquisa 07/07867-9 - Sensoriamento remoto, Biodiversidade - BV FAPESP
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Laura Lorraine Hess | Institute Computational Earth System Science - Estados Unidos

Processo: 07/07867-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
Data de Início da vigência: 09 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 08 de maio de 2009
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
Pesquisador responsável:Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo
Beneficiário:Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo
Pesquisador visitante: Laura Lorraine Hess
Instituição do Pesquisador Visitante: Institute for Computational Earth System Science (ICESS), Estados Unidos
Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Sensoriamento remoto  Biodiversidade  Ecossistemas aquáticos  Manejo ambiental  Amazônia  Intercâmbio de pesquisadores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Áreas Alagáveis | Biodiversidade | Conservação | Hidrologia | Sensoriamento Remoto | Vegetação | Sensoriamento Remoto

Resumo

Os sistemas aquáticos da Amazônia e suas áreas alagáveis, suportam um dos maiores recursos em biodiversidade do planeta Terra. Apesar disso, o conhecimento atual dessa biodiversidade é incompleto para maioria dos grupos taxonômicos quanto ao número de espécies, distribuição espacial e ciclo de vida, informações essas fundamentais para planos de manejo adequados que assegurem sua preservação. O elevado grau de variabilidade espacial e temporal representa um desafio para o levantamento das populações de espécies aquáticas e de áreas alagáveis. Muitas espécies migram localmente entre sistemas de água branca e água preta, ou entre a planície e o canal fluvial; essa dinâmica ocorre tanto sazonalmente como ao longo do ciclo de vida das diferentes espécies. Outras espécies tais como podem migrar longitudinalmente mil quilômetros ou mais. A dificuldade de acesso a esses ambientes alagados remotos e inóspitos, e a cobertura de nuvens persistente comum a toda a região amazônica, limita mais ainda o progresso em direção a inventários bióticos minimamente adequados. Em face de tais limitações, ha uma necessidade urgente de indicadores de biodiversidade (biodiversity surrogates) com umas bases para a compressão dos padrões Espaciais presentes nas bases de dados disponíveis, para avaliar as lacunas nos inventários existentes, para guiar futuras estratégias de amostragem, e para alimentar sistemas de suporte a decisão nos planos de conservação. Tais indicadores deveriam ser gerados para toda a bacia a fim de que pudessem incluir os padrões de migração e a variabilidade regional, usando critérios consistentes baseados em no melhor conhecimento existente das forçantes que afetam os padrões de biodiversidade dos sistemas aquáticos. Com base em muitos artigos publicados e no consenso de equipes multidisciplinares em workshop patrocinado pelo IBAMA em 2002, foram definidos indicadores de biodiversidade. Segundo a visão corrente unidades da planície inundação definidas finamente com base na estrutura da cobertura vegetal, periodicidade da inundação, química da água são indicadores chave da biodiversidade dos sistemas aquáticos da Amazônia e que são os dados necessários para alimentar os modelos de planejamento da conservação. A pesquisa a ser realizada se baseia nos métodos de sensoriamento remoto e metodologias de campo aplicadas à compreensão dos processos biogeoquímicos das áreas alagáveis como parte do Experimento LBA - Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazonia (LBA). Essas técnicas serão aperfeiçoadas com o uso de um novo conjunto de dados de radar de abertura sintética recentemente lançado a bordo do satélite japonês ALOS (Advanced Land Observing Satellite) e dados ópticos do satélite Sino-brasileiro CBERS-2 e aplicadas em estudos de biodiversidade e conservação das áreas alagáveis. Para isso serão criados mapas da estrutura da vegetação, periodicidade da inundação e tipos de água em cinco áreas focais representativas da amplitude dos tipos de áreas alagáveis e de suas escalas espaciais. Esses mapas de indicadores de biodiversidade serão analisados em colaboração com pesquisadores e estudantes em várias aplicações tais a análise de registros de espécies em combinação com métricas derivadas dos mapas de habitat; o mapeamento do número e movimentação de peixe-boi em relação às mudanças sazonais do nível da água, química da água e distribuição de macrofilas aquáticas; avaliação das diferenças regionais na extensão e sazonalidade dos tipos de habitat e o grau de proteção em função das unidades de conservação existentes; otimização da localização de futuras reservas nas áreas alagáveis usando sistemas de suporte à decisão C-Plan e MARXAN. Os mapas de biodiversidade e os estudos associados proporcionarão o primeiro quadro de referência espaço-temporal para a quantificação e conservação da biodiversidade das águas amazônicas, bem o melhor uso dos dados existentes de biodiversidade. (AU)

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