Estudo para implantação do observatório da qualidade de vida de Santo André: uma ferramenta para a construção de uma cidade saudável

• Processo: 00/01857-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2001
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2004
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração Pública
• Pesquisador responsável: Tania Margarete Mezzomo Keinert
• Beneficiário: Tania Margarete Mezzomo Keinert
• Instituição Sede: Instituto de Saúde (IS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição parceira: Prefeitura Municipal de Santo André
• Município: Santo André
• Assunto(s): Qualidade de vida Observatórios Cidade saudável Desenvolvimento sustentável Saúde pública Santo André (SP)
• Publicação FAPESP: https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_43_57_58.pdf

Resumo

O estudo propõe-se a fornecer subsídios para a implantação de um Observatório da Qualidade de Vida (OQV) destinado a monitorar suas múltiplas dimensões e determinantes; a partir de uma dupla perspectiva: de um lado, a percepção da comunidade e, de outro, a dos novos conceitos de desenvolvimento. Inicialmente, qualidade de vida está sendo entendida em sentido próximo ao de 'desenvolvimento sustentável' (Agenda 21, 1992) como resultante do equilíbrio entre ambiente, economia e equidade; relacionando-se também aos conceitos de 'Desenvolvimento humano' (Nações Unidas, 1994), 'Desenvolvimento como expansão das capacidades' (Sen, 1995) e 'Capital social e capital humano' (Banco Mundial). Mantém ainda conexões com os princípios relativos a 'assentamentos humanos' propostos pelo Habitat 2 (1995) e os relativos a 'exclusão social' (Conferência do Cairo, 1992). Relaciona-se, também, ao 'Conceito ampliado de saúde' (Constituição Federal, Brasil, 1988), ao de 'Cidades saudáveis' (OMS, 1986) e ao de 'Promoção a saúde' (Lalonde, 1974; Carta de Otawa, 1986) os quais têm em comum a ênfase na participação das comunidades no controle dos determinantes do bem-estar, dentre eles, os componentes do ambiente natural, político, econômico e social. Qualidade de vida resulta assim associada ao estilo de vida, estrutura econômica, ambiente e políticas públicas 'saudáveis'. Com o observatório pretende-se realizar uma experiência pioneira de formulação e avaliação de políticas públicas flexíveis e autoadaptáveis que privilegiem a inter-setorialidade. Serão utilizadas como modelo referencial duas experiências bem sucedidas de observatórios: 'Observatório das inovações do Sistema Nacional de Saúde' (CERGAS/BOCCONI, Itália) e 'Observatório das condições de trabalho' (DIEESE, Brasil); dentre outras. (AU)