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Impressão digital química: um novo instrumento na implementação de políticas públicas na área de segurança

Processo: 00/02007-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2001
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Jorge Eduardo de Souza Sarkis
Beneficiário:Jorge Eduardo de Souza Sarkis
Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição parceira: Secretaria da Segurança Pública (São Paulo - Estado). Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC). Instituto de Criminalística (IC)
Bolsa(s) vinculada(s):02/07058-0 - Identificação de materiais de interesse judiciário através da determinação da impressão digital química, BP.TT
Assunto(s):Datiloscopia  Segurança pública  Políticas públicas  Perícia técnica  Entorpecentes 
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_39_51_52.pdf

Resumo

O problema das drogas se alastra pelo país ignorando fronteiras físicas, legais e sociais. A ação do estado se faz presente principalmente nas centenas de apreensões diárias com traficantes e seus prepostos ou mesmo com o simples usuário. Nestas ocasiões, as principais informações sobre sua origem dependem, muitas vezes, quase que integralmente do infrator faltando aos órgãos de investigação mecanismos científicos para avaliar, senão a veracidade destes dados, ao menos a coerência dos mesmos. A falta de informações precisas sobre a origem dos narcóticos e sobre suas rotas de distribuição, além de dificultar a ação preventiva dos agentes do estado, dificulta o estabelecimento de políticas públicas, a médio e longo prazo, para o estabelecimento de estratégias de prevenção e combate ao narcotráfico. Baseado nisso, há cerca de um ano o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, órgão associado ao Ministério de Ciência e Tecnologia e o Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, órgão legalmente responsável pelas políticas públicas nas áreas de pericias criminais e pesquisas forenses, iniciaram um projeto inovador visando estabelecer procedimentos que ajudem na identificação da origem e rota de comercialização de entorpecentes por meio de sua assinatura química. O programa parte de duas premissas: a primeira é que todo material traz, em sua composição química, informações sobre a sua origem. A segunda é que a qualidade desta informação será tanto melhor quanto maior for o número de variáveis estudadas. Dessa forma, fazendo-se o cruzamento entre as informações periciais e análises químicas dos materiais apreendidos com traficantes com aqueles encontrados de posse, usuários, poderemos estabelecer, utilizando métodos estatísticos multivariados, os graus de coincidência que nos levem, num primeiro momento, a indícios de rotas, e depois, à origem. (AU)

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