Busca avançada
Ano de início
Entree

Pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de baixo impacto ambiental com mandioca no litoral norte do estado de São Paulo dentro de um programa de políticas públicas de apoio as comunidades rurais

Processo: 01/02367-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2003
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2005
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Teresa Losada Valle
Beneficiário:Teresa Losada Valle
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Instituição parceira: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Assunto(s):Mandioca  Comunidade rural  Políticas públicas  Impactos ambientais  Desenvolvimento de tecnologia  Litoral  São Paulo (SP) 
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_8_28_28.pdf

Resumo

A mandioca é uma espécie nativa e domesticada nas terras baixas da América há mais de 8.000 anos cujo patrimônio está ameaçado de erosão genética e cultural. Logo após o descobrimento do Brasil, tornou-se a primeira atividade agrícola de nossa incipiente agricultura e um dos pilares dos hábitos e costumes de nossa alimentação. Com a tecnificação da agricultura paulista, somente as populações caiçaras junto ao litoral ainda praticam o ritual da agricultura indígena (derrubada da mata, queima, plantio, colheita e abandono da área por cerca de oito anos), incluindo a transformação das raízes em farinha por meios artesanais. Atualmente, sabe-se que esse complexo cultural é uma faceta da biodiversidade no sentido amplo e de grande importância para o melhor conhecimento dos recursos genéticos. Essas populações criam e manejam com extrema sabedoria uma grande diversidade genética intra e interespecífica de espécies cultivadas, com impacto ambiental mínimo. A competição, por si só, com produtos feitos em grande escala em outras regiões, já mostra reflexos negativos na qualidade de vida e compromete a auto-sustentabilidade dessas populações. A criação do Parque Estadual da Serra do Mar agravou essa situação ao estabelecer severas restrições legais a esses agricultores, com previsões de desaparecimento dos mesmos e consequente perda de seus ricos conhecimentos sobre biodiversidade utilitária. Há, todavia fortes indícios de que a agricultura caiçara possa responder bem a pequenas alterações do sistema produtivo, com substanciais aumentos na produtividade e agregação de renda. Assim, de um lado, a importância da mandioca para os habitantes do parque e, de outro, a introdução de tecnologias de baixo impacto ambiental que resultem em valorização do produto e de seus derivados (farinha e mandioca congelada, principalmente) pela melhoria da qualidade, aumento da produtividade e aproveitamento de subprodutos que agreguem renda (ramas para plantio de alta qualidade), mostram que é viável preservar essa cultura e melhorar a qualidade de vida dessa população. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)