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Interação entre a toxina de Shiga e anticorpos monoclonais: características de ligação e habilidades de neutralização in vitro Interaction between Shiga Toxin and Monoclonal Antibodies: Binding Characteristics and in vitro Neutralizing Abilities

Processo: 12/18081-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Roxane Maria Fontes Piazza
Beneficiário:Roxane Maria Fontes Piazza
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos monoclonais  Detecção  Neutralização 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpos monoclonais | Detecção | especificcidade | ligação | neutralização | toxina de Shiga | Imunodiagnóstico bacteriano

Resumo

Anticorpos monoclonais (MAbs) vem sendo utilizados tanto para o diagnóstico como para o tratamento de infecções provocadas por diferentes patógenos. Especificamente para E. coli produtora de toxina Shiga (STEC), numerosos imunoensaios têm sido desenvolvidos para o diagnóstico de STEC, mostrando variabilidade na sensibilidade e especificidade quando estes foram avaliados por diferentes laboratórios de referência, atualmente não há tratamento eficiente ou vacinas aprovadas para uso em humanos. Assim, o objetivo deste trabalho foi a caracterização da interação entre MAbs obtidos contra as toxinas Stx1 e Stx2 e suas habilidades neutralizantes para permitir sua utilização como ferramenta para o diagnóstico e/ou terapia. Os clones selecionados designados 3E2 (anti-Stx1) e 2E11 (anti-Stx2) foram classificados como IgG1. 3E2 reconheceu a subunidade B de Stx1 com uma constante de afinidade de 2,5 x 10-10 M, detectando 6,2 ng de Stx1 e manteve-se estável até 50ºC. Em contraste, o 2E11 reconheceu a subunidade A de Stx2, manteve-se estável até 70ºC, e apresentou uma elevada constante de dissociação de 6,1 x 10-10 M, e detectou 12,5 ng de Stx2. Testes de neutralização mostraram que 160 ng de MAb 3E2 inibiu 80% da atividade de Stx1 e 500 µg 2E11 MAb foram necessários para uma inibição de 60% da atividade de Stx2. Estas concentrações dos MAbs foram capazes de neutralizar a citotoxicidade de diferentes isolados de STEC de 25 a 80%. Em conclusão, estes MAbs apresentaram características adequadas para a sua utilização no diagnóstico STEC e incentivar estudos futuros para investigar sua eficácia protetora. (AU)

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