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Efeito dos anticoagulantes sobre a agregação plaquetária em pacientes com doença coronariana crônica: ação da heparina de baixo peso molecular (Enoxaparina) e do inibidor direto da trombina (Dabigatran)

Processo: 12/11750-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:José Carlos Nicolau
Beneficiário:José Carlos Nicolau
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Flávia Bittar Britto Arantes ; Karin Deguirmendjian Rosa Campos
Assunto(s):Cardiologia  Doença das coronárias  Anticoagulantes  Heparina de baixo peso molecular  Enoxaparina  Ativação plaquetária 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ativação plaquetária | coronariopatia cronica | dabigatran | enoxaparina | Cardiologia

Resumo

A anticoagulação com heparina está indicada em diversas situações, como na coronariopatia aguda (em associação com antiagregação plaquetária), na prevenção e tratamento de tromboembolismo venoso e situações associadas a maior risco de tromboembolismo, como fibrilação atrial, hemodiálise e em procedimentos invasivos como ablação por radiofrequência, entre outros. Entretanto, alguns estudos referentes a interação entre heparinização e agregação plaquetária têm demonstrado resultados conflitantes: enquanto alguns sugerem um efeito inibitório da heparina sobre a função plaquetária outros sugerem que a heparina poderia promover um aumento na ativação plaquetária. Mais recentemente, novas estratégias antitrombóticas incluem anti-Xa e anti-trombínicos específicos orais, como o Dabigatran. Este medicamento foi testado em dois grandes estudos de fase III: no estudo RE-MODEL teve eficácia e segurança semelhante à enoxaparina na prevenção de trombose venosa em pacientes submetidos a cirurgia de implante de prótese de joelho; no estudo RE-LY, Connoll SJ et al compararam Dabigatran nas doses de 110 e 150 mg 2 x dia, com a Warfarina, tendo como meta a prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes portadores de fibrilação atrial crônica. Neste estudo, Dabigatran na dose de 150 mg 2xd esteve associado à menor incidência de eventos tromboembólicos e de AVC hemorrágico, com incidência de sangramentos maiores semelhantes à da Warfarina; por outro lado, Dabigatran na dose de 110 mg 2 x dia foi tão eficaz quanto warfarina, com diminuição significativa na incidência de eventos hemorrágicos. O presente estudo tem como objetivo principal avaliar os efeitos da HBPM Enoxaparina e do inibidor direto da trombina, Dabigatran, sobre a agregação plaquetária, estudada e comparada por diferentes métodos em pacientes com doença arterial coronariana crônica (DAC).Trata-se de estudo randomizado, prospectivo e aberto . Os testes laboratoriais serão realizados de forma cega. Serão incluídos 30 pacientes com diagnóstico de DAC crônica, estáveis, em uso de AAS. Todos os pacientes receberão as mesmas medicações nas doses efetivas preconizadas, em cada fase do estudo, de forma que todo individuo será controle de si mesmo; as medicações serão administradas de 12x12 horas, e as análises laboratoriais serão realizadas no mesmo período do dia a fim de minimizar a potencial influencia do ciclo circadiano sobre a agregabilidade plaquetária.Testes laboratoriais: Citometria de fluxo, agregometria de sangue total, PFA (platelet function analyser)-100®, Verify Now Aspirin®, Tromboelastograma, Impact-R, Tromboxane B2 serico, PCR us e IL-6, Hemograma com contagem de plaquetas, coagulograma, dosagem de ALT, AST, creatinina, uréia, glicemia, hemoglobina glicada, perfil lipídico.Desenho do Estudo:1ª Fase: Será realizada coleta de amostra sanguínea de todos pacientes no início do estudo para realização de exames laboratoriais incluindo testes de agregabilidade plaquetaria, em seguida o paciente será randomizado para utilização inicial de Enoxaparina ou Dabigratan.2ª Fase: Será administrado Dabigratan durante 5 dias e serão realizados novos testes laboratoriais e agregabilidade plaquetária ou será administrado Enoxaparina durante 5 dias e serão realizados os mesmos testes laboratorais. 3ª Fase: Após 30 dias será administrada Enoxaparina durante 5 dias para os indivíduos que receberam Dabigatran na 2ª fase, e será administrado Dabigratan durante 5 dias para os indivíduos que receberam Enoxaparina na 2ª fase, e serão repetidos os mesmos testes laboratorais e de agregabilidade plaquetária. (AU)

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