The Effect of Lupane Triterpenoids (Dipteryx alata Vogel) in the in vitro Neuromuscular Blockade and Myotoxicity of two Snake Venoms

• Processo: 12/20301-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2013
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
• Pesquisador responsável: Yoko Oshima Franco
• Beneficiário: Yoko Oshima Franco
• Instituição Sede: Pró-Reitoria Acadêmica. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Crotalus durissus terrificus Bothrops jararacussu
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bothrops jararacussu | Crotalus durissus terrificus | Dipteryx alata Vogel | Neuromuscular junction | Toxinologia e Plantas Medicinais

Resumo

A medicina tradicional da região central da savana brasileira preconiza o uso de extratos da planta Dipteryx alata Vogel para picadas de serpentes. Estudos prévios mostraram o extrato do caule da planta antagonizando o bloqueio neuromuscular causado por veneno de serpente em modelos de diafragma e nervo frênico isolados de camundongos. No presente estudo, os triterpenóides lupeol, lupenona, 28-OH-lupenona e betulina, que são constituintes da planta, foram observados através de testes farmacológicos in vitro. Esses testes mostraram a eficácia de todos os triterpenóides (1 mg/5 mL) contra o bloqueio neuromuscular irreversível causado pelo veneno da serpente Bothrops jararacussu (Bjssu 40 µg/mL, n=19), como se segue: betulina (68 ± 7%, n=11) ~ lupeol (70 ± 8%, n=5) > lupenona (45 ± 9%, n=7) ~ 28-OH-lupenona (54 ± 5%, n=4). Betulina (39.5 ± 9%, n=9) e lupenona (49.5 ± 8%, n=4) significantemente protegeram contra o envenenamento da junção neuromuscular por Crotalus durissus terrificus (CDT, 10 µg/mL, n=10. A mistura de betulina ou lupeol + veneno de Bjssu e betulina ou lupenona + veneno de CDT mostraram significante proteção nas análises morfológicas. Considerando ambos resultados, farmacológicos e morfológicos, betulina mostrou o melhor efeito protetor contra o bloqueio neuromuscular e miotóxico causado por ambos os venenos de serpentes. Além disso, apresenta uma potente e fugaz ação facilitória na junção neuromuscular. Concluimos que os triterpenóides estudados, especialmente a betulina, mostraram propriedades antiofídicas. (AU)