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International Symposium on Language and Communication in Alzheimer's disease

Processo: 12/20759-9
Modalidade de apoio:Auxílio Organização - Reunião Científica
Data de Início da vigência: 03 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 04 de dezembro de 2012
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Maria Inês Nogueira
Beneficiário:Maria Inês Nogueira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Alzheimer 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:communicação na DA | Doença de Alzheimer | Doenças Mentais | interação paciente - cuidador | linguagem na DA | Neurociencias e Linguagem e Psiquiatria

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência, cerca de 35 milhões de pessoas. As pesquisas evidenciam alguns de seus mecanismos, contudo há ainda muitos desafios. Há alterações morfofuncionais previas à perda neural, os fragmentos de proteína Beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares da proteína Tau. Os sintomas clínicos primários mais frequentes são a dificuldade de lembrar nomes e eventos recentes, além de apatia e depressão. Já os sintomas posteriores incluem dificuldade de raciocínio, desorientação, confusão mental, mudanças de comportamento e dificuldades na fala, deglutição e marcha. Alterações cerebrais podem causar deficiências na linguagem e comunicação, verbal ou escrita, incluindo o braile, notação musical ou linguagem de sinais. Os estudos neurolinguisticos contribuem para melhor caracterização dos déficits na demência ao localizar componentes e subcomponentes preservados e deteriorados no processamento da linguagem. Esses pacientes apresentam prejuízo da linguagem tanto na compreensão como na produção de acordo com o estágio da doença. Segundo o grau de degeneração, o aprendizado, a preservação de novos itens lexicais e o conhecimento semântico conceitual ficam prejudicados, sendo relativamente poupadas as habilidades de processamento motor e expressivo na sintaxe. Quanto o ao domínio lexical se observou que os itens lexicais abstratos são menos preservados que os concretos, mesmo na língua portuguesa. A avaliação clássica da linguagem na DA carece de testes específicos, o que tem constituído limitação na avaliação desse parâmetro. Assim, este simpósio discutirá as pesquisas recentes de linguagem e comunicação nas suas varias abordagens e implicações nas habilidades linguísticas e comunicativas, assim como a abordagem sócio-cognitiva e seus potenciais de contribuição para incrementar a relação entre pacientes e cuidadores, profissionais de saúde além do desenvolvimento de eventuais estratégias específicas a esta doença. (AU)

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