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Profissionalismo médico paulista e reforma na saúde adhemarista

Processo: 12/18545-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Maria da Gloria Bonelli
Beneficiário:Maria da Gloria Bonelli
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia das profissões  Profissionalismo  Medicina  Política de saúde  Reforma dos serviços de saúde  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Medicina paulista | Políticas de saúde adhemarista | Profissionalismo e política | Sociologia das Profissões

Resumo

O presente trabalho explora a possibilidade de estudar políticas de saúde adhemaristas e suas relações com o grupo médico paulista, reconhecendo este grupo não enquanto submetido à lógica de relações entre classes sociais, ou como setores de classes médias, mas enquanto grupo profissional que manteve uma peculiar relação de interlocução com o Estado adhemarista. Assim, promovemos um diálogo entre a Sociologia das Profissões e a teoria do populismo no Brasil, o que nos levou a discutir as conexões entre profissionalismo e relações de classe, já que o populismo tem sido estudado especialmente a partir da teoria de classes sociais. Com interesses e ideologia particulares mais claros enquanto grupo profissional, e organizado cada vez mais nesta condição, o grupo médico de São Paulo apresentava características que evidenciam que mais do que fruto das determinações ou condicionamentos de classe, esse grupo se relacionou com o Estado adhemarista como um grupo ocupacional em luta por sua autonomia profissional (FREIDSON, 2001). Embora os médicos fossem favoráveis à maior presença do Estado na oferta de serviços de saúde, direção seguida pelas políticas adhemaristas, enfrentaram dificuldades oriundas da considerável politização das organizações estatais de saúde paulistas, o que conferiu ambivalências à relação entre médicos e adhemarismo em São Paulo. (AU)

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